quarta-feira, 30 de março de 2011

Calcule sua verdadeira idade : Area de Treino

Calcule sua verdadeira idade : Area de Treino

Calcule sua verdadeira idade

March 30, 2011

Cada órgão com sua idade
Coordenador do Serviço de Geriatria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Bernardo Hermont Loures Valle ressalta que o processo de renovação celular varia de órgão para órgão. “Os tecidos do nosso corpo não são todos iguais. Portanto, não são todos que necessitam de renovação celular para terem êxito em suas metas”, observa Valle, citando o exemplo do tecido muscular, responsável pela contração muscular, preservação da postura e produção de calor, entre outras. As células desse tecido não se renovam nunca.

“Já os tecidos da pele, da córnea e o de tantos outros que revestem a superfície de órgãos, como estômago, intestino e pulmão, por exemplo, necessitam de alta renovação celular para funcionarem”, complementa. Segundo o médico, as células do intestino estão entre as que se renovam mais rapidamente. “Num prazo de 2 a 5 dias, são substituídas por células novas”, afirma.

A idade verdadeira de um indivíduo depende da renovação celular de cada órgão

O que acelera esse processo
Por outro lado, ressalva Álvaro Piazzetta Pinto, diretor da Sociedade Brasileira de Citopatologia, algumas células se renovam com menos frequência, como é o caso das células dos rins, enquanto outras nunca se renovam, como acontece com os neurônios. “Todos os órgãos envelhecem gradativamente à medida que o nosso relógio biológico funciona. Eventualmente, alguns órgãos ou tecidos podem sofrer agressões e ter o seu processo de envelhecimento acelerado. O sol e o álcool são exemplos de agentes agressores, que podem acelerar o envelhecimento das células da pele e do fígado”, salienta.

Mas por que as células do corpo humano envelhecem e morrem? Quem explica é Maria Lúcia dos Santos. “Do ponto de vista genômico, a ciência já demonstrou que os cromossomos têm uma porção terminal chamada telômero. A cada divisão celular, o telômero perde uma pequena porção de sua extremidade e vai encurtando. Quando ele atinge determinado tamanho, cessa a divisão da célula e o envelhecimento começa.”

Programação genética
Permanecer jovem por mais ou menos tempo depende da fisiologia de cada órgão e do tempo de vida médio de suas células. “O bom funcionamento de todos os órgãos do corpo depende de sua programação genética, que é intrínseca a cada indivíduo. Apesar de alguns órgãos apresentarem altas taxas de renovação celular, é importante dizer que o processo vai diminuindo, e se tornando mais lento e difícil”, pondera Luiz Eurico Nasciutti, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Entre tantos órgãos, Bernardo Valle afirma que, se fosse possível escolher de qual deles deveríamos cuidar melhor, certamente os premiados seriam o coração e os pulmões: “Não que os outros órgãos sejam menos importantes. Mas por um simples dado estatístico. As três principais causas de mortalidade no mundo atual e nos próximos 20 anos são decorrentes do comprometimento desses dois órgãos: as doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio; as neoplasias (cânceres), o de pulmão é apontado como a primeira causa de mortalidade em homens e mulheres, e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)”.

Cérebro
Idade verdadeira: Idêntica à cronológica Função: Recebe, seleciona, interpreta e armazena sensações dos nervos que se estendem a todo o corpo.
Curiosidades: O cérebro humano pesa em torno de 1,4 kg e contém cerca de 500 bilhões de neurônios.
Como mantê-lo mais jovem: “Evite fatores de risco que aceleram o envelhecimento dos neurônios, como colesterol, fumo, sedentarismo e álcool”, enumera Ivan Okamoto, da Associação Brasileira de Neurologia.

Pulmão
Idade verdadeira: 2 a 3 semanas Função: Permite a entrada e a absorção de oxigênio e a eliminação de dióxido de carbono (CO2) pelo corpo.
Curiosidades: Os pulmões comportam cerca de 5 litros de ar, mas apenas meio litro é renovado a cada respiração.
Como mantê-lo mais jovem: “O pulmão tem um processo de envelhecimento que pode ser acelerado pela exposição prolongada a fatores de risco, como poluição, tabagismo e doenças crônicas”, diz Roberto Stirbulov, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Fígado
Idade verdadeira: 5 meses Função: Produz proteínas para o plasma do sangue, armazena glicose e regula os níveis de aminoácidos. Em conjunto com os rins, limpa os resíduos metabólicos do sangue.
Curiosidades: “Depois da pele, o fígado é um dos órgãos com maior capacidade de renovação. Pode-se dividir o fígado de um doador e transplantá-lo em dois receptores”, afirma Mário Guimarães Pessoa, da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
Como mantê-lo mais jovem: Evitando o consumo de álcool.

Fonte: revistasaude.com.br

Musculos que ciclistas acham que não usam… : Area de Treino

Musculos que ciclistas acham que não usam… : Area de Treino

Musculos que ciclistas acham que não usam…

March 9, 2011

Dois grupos musculares são pormenorizados ou desvalorizados por técnicos e preparadores físicos, os músculos posteriores da coxa e os posteriores da perna.


Quando analisamos o movimento do ciclista na bicicleta, é possível perceber que as articulações do quadril e do joelho são as que apresentam maior amplitude de movimento comparada à articulação do tornozelo. De forma qualitativa, também sabe-se da grande contribuição destas articulações (quadril e joelho) para a produção de força na pedalada, visto que nestas cruzam os principais músculos utilizados para gerar potência no ciclismo.
Do ponto de vista anatômico e funcional, dois grandes grupos musculares são destacados como principais responsáveis pela produção de força no ciclismo. São eles os extensores do quadril (Glúteos e outros) e os extensores do joelho (Quadríceps, músculos anteriores da coxa).
A importância destes músculos é observada tanto na prática do ciclismo, como na avaliação da função muscular em laboratório. No entanto, dois outros grupos musculares são pormenorizados ou desvalorizados por técnicos e preparadores físicos, os músculos posteriores da coxa (Isquiotibiais) e os posteriores da perna (“panturrilha”).
Estudos realizados nos últimos 20 anos vêm propondo que os músculos posteriores da coxa e da perna possuem a função de transferir ao pé-de-vela a força que é produzida pelos extensores do quadril e do joelho. Na figura 1, é possível observar um desenho esquemático do membro inferior em quatro instantes da fase de propulsão da pedalada.
Nos dois primeiros instantes, nos quais o pé-de-vela se encontra no primeiro quadrante, a maior ativação muscular ocorre para os músculos glúteos e anteriores da coxa (devido a extensão do quadril e joelho), enquanto nos instantes 3 e 4, esta força é transferida ao pé-de-vela pelos músculos da parte posterior da coxa e da panturrilha. Muitos se perguntariam como é possível um músculo transferir força. Tentemos imaginar os músculos como elásticos, os quais quando alongados, armazenam energia potencial que pode ser liberada no movimento como energia cinética (movimento).
Esta função é de grande importância em gestos que envolvem o movimento de mais de uma articulação ao mesmo tempo, como o salto, a corrida, o agachamento e o ciclismo. Assim o músculo consegue transferir energia através da articulação resultando no movimento que acarreta a pedalada e a produção de potência. Figura 1.

Vetor da força aplicada no pedal em relação às articulações do joelho e do quadril. (1) e (2) indicam predominância da força produzida pelos extensores do joelho e do quadril, enquanto (3) e (4) indicam a transferência desta força ao pé-de-vela pelos músculos posteriores da coxa e da panturrilha.
Com isso é importante para o ciclista manter um bom nível de força dos músculos posteriores da coxa e dos músculos da panturrilha. A maior capacidade destes músculos para a produção de força será fundamental na sua função de transmitir ao pé-de-vela a força gerada pelos potentes músculos glúteos e anteriores da coxa (quadríceps), principalmente durante a fase de propulsão.
No ciclismo, de nada adianta possuir uma grande capacidade de força nos glúteos e no quadríceps e apresentar fraqueza dos isquiotibiais e da panturrilha, pois se perde em eficiência para a aplicação efetiva desta força. O treinamento com pesos visando o equilíbrio de força entre estes grupos musculares se faz necessário, mesmo quando o indivíduo ainda não apresenta diferença importante na capacidade de força entre estes músculos.

Fonte: Equipe GEPEC

quinta-feira, 17 de março de 2011

ATIVIDADE FÍSICA SUPERVISIONADA-MODISMO OU PREOCUPAÇÃO?


Documentações científicas cada vez mais evidenciam que as boas condições anatômicas e funcionais dos ossos, músculos e articulações são fundamentais para uma excelente qualidade de vida em qualquer idade. Qualidades de aptidões como força, velocidade, resistência, flexibilidade desenvolvidas de forma gradativa permitem a realização confortável e segura dos esforços da vida diária, mesmo em situações de solicitação acentuada, como é o caso de muitas atividades profissionais.
Cada vez mais, pessoas sedentárias e idosas apresentam processos degenerativos que os impedem de ter uma vida saudável e prazerosa, desgastes e enfraquecimento dos ossos, músculos e articulações levam ao aparecimento de dores e podem chegar a impedir atividades tão suaves como caminhar.
No grande “bum” da atividade física dividimos em dois grandes grupos o quadro de exercícios, há aqueles que prefiram a atividade aeróbia (predominância de uso de oxigênio) como nadar, pedalar, correr, caminhar, jogar futebol, aulas de step, ciclo indoor e muitas outras aplicadas dentro e fora das academias e há aqueles que prefiram atividades anaeróbias (restrição ao uso de oxigênio) como a musculação, condicionamento músculo-esquelético através de exercícios resistidos, geralmente realizados com pesos graduáveis.
Seja pra qual lado o indivíduo pender, os benefícios mudam, porém lá no final do túnel todos saem ganhando.
Não são necessárias várias horas de prática física, sessões intermináveis de exercícios ou dor e sofrimento. Para aproveitar as vantagens da atividade física, é suficiente aumentar o grau de integração da vida diária à atividade física, combatendo o sedentarismo e seus riscos para a vida, porém se o “mova-se” não está surtindo efeito, ou se o estímulo está pequeno, profissionais com capacitação estão no mercado pra atender tais necessidades, estes profissionais detém conhecimento físico e psicológico do ser humano e está apto a dar aquela mãozinha na hora de incentivá-lo (a) a encarar uma atividade física com prazer.
Engana-se quem acredita que um educador físico especializado em treinamento individual (personal trainer) não conheça além de esportes e anatomia humana, com as doenças da era moderna, mais e mais as faculdades se voltam a uma grade curricular no intuito de fazer com que os seus alunos englobem conhecimentos científicos nos âmbitos psicológico, clínico e físico. Vemos aqui que um personal trainer não é apenas um “sarcástico programador de exercícios”, entender o que está acontecendo com o seu aluno-cliente, é importante para o desenvolvimento positivo de qualquer programa.
Os meios de comunicação cada vez mais enfatizam os benefícios da atividade física, o mercado do fitness é um dos mais promissores em todo o mundo, enxurradas de informações correm a cada segundo, mas será que estas ofertas condizem com a realidade de cada indivíduo que tem a necessidade da prática como palavra chave? Pessoas mais e mais encaram a atividade física de forma preventiva, mas há aquelas que por conseqüências da vida necessitam de atividades físicas como forma de readquirir a vontade de viver e até mesmo amenizar o sofrimento da nova forma de viver, com certeza essas pessoas necessitam de aporte profissional à altura das suas condições atuais.
As palavras estética e saúde parecem ter profunda afinidade, porém no mundo de hoje e por que não no “mercado” de hoje correm em linhas separadas, a busca por corpos perfeitos muitas vezes quebram a corrente e o elo entre saúde e bem estar, aí estética não combina mais com saúde. Exageros na hora de encarar uma academia, correr atrás do prejuízo de um inverno calórico e tentar derreter as células de gordura adquiridas em meses em um só mês não é saudável. Os músculos e articulações pouco utilizados nesse período precisam de uma readaptação, mesmo se o indivíduo (a) tivesse hábitos de vida saudável antes da inércia.
No mundo fitness a cada dia é lançado um novo produto, com seus milagres estampados e grandes facilidades em forma de pouco tempo e ótima reação, porém lá no fundinho do manual de instruções está escrito: “ESTE PROGRAMA TERÁ MELHORES RESULTADOS COM UMA BOA DIETA E ATIVIDADES FÍSICAS COMPLEMENTARES”. Ou seja, voltamos ao principio, se não nos mexermos, quem emagrecerá por nós? Quem engordará por nós? Quem ganhará músculos por nós?
Na crista da onda de grandes centros de atividades físicas existem os educadores físicos, responsáveis pelo programa de axercício adptado para cada cidadão, pois como diz o princípio da individualidade biológica, “ninguém é igual a ninguém”, começamos a partir daqui dedicarmos  um pouco mais de atenção no profissional ou na instituição que nos cerca. Se este educador físico, ou a academia que ele trabalha lança o mesmo programa de exercício para várias pessoas alguma coisa está errada, alguns conceitos devem ser revistos e você pode estar dentro de um conto do vigário, excluem-se aí as aulas em grupo pré-determinadas. A moda do treinamento individual ou atividade supervisionada obtém o seu critério de avaliação através de quem a contrata, ou seja, você cliente, a individualização do programa credencia qualquer profissional ou academia.
Uma boa dica é começar um programa de atividade física supervisionada voltada para a saúde. A preocupação com a segurança do exercício, o tempo de recuperação muscular, o descanso em horas de sono, a alimentação, a cargo de um (a) nutricionista dentre outras coisas mais, são coisas que se voltam para o condicionamento saudável e programático do corpo, com conseqüências estéticas benéficas e visuais no final de cada ciclo do programa. Sem pressa, adquire-se saúde com resultados estéticos invejáveis, não apenas com aquele “inchaço muscular momentâneo, que estamos acostumados após uma sessão de treinos, mas sim, gradativos e por que não dizer permanentes, se após vários ciclos de treinamentos a tendência do músculo é se firmar, fortalecer e crescer. A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida. O corpo humano foi feito pra se mover, a vida sedentária nos dias de hoje e trabalhos que não exigem da forma física pregam que ter um horário específico para se exercitar será crucial para a manutenção da saúde geral. Neste contexto a preocupação com a longevidade entra em ação, afinal de que servirá todo o dinheiro que conseguirmos juntar com horas de trabalho metal extenuantes se o nosso corpo não puder usufruir de tais benefícios? Correr, brincar, pedalar com filhos e netos, viajar, saborear bons pratos, degustar bons vinhos dentre muitas coisas que a vida nos proporciona serão em vão.
A saúde física trás benefícios mentais, a auto-regulação do organismo se dá através de um corpo saudável e ativo. A ciência se encaminha para a cura e a interrupção de várias doenças, mas sabemos que a atividade física é a maior aliada nesse processo, afinal uma doença que se aloja em um organismo forte tem grandes possibilidades de perder essa luta, não deixemos de mencionar mecanismos importantes para a manutenção de saúde, como família, ambiente, religião e uma legião de profissionais que visam a saúde e o bem-estar de todos.
A proposta de uma atividade física supervisionada tem como ação principal impor qualidade, segurança e objetividade na obtenção da saúde física e geral, saindo de um modismo momentâneo e aprofundando conceitos de saúde como primeira opção e a estética como presente pelo esforço implantado a cada dia de sessão.

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO