sexta-feira, 29 de junho de 2012

Treinando pernas.


Treinando pernas.



Quem se aventura ir a uma academia pela primeira vez, e no mínimo é uma pessoa curiosa e detalhista, perceberá rapidamente que há um setor da academia em que se concentram mais homens e outro que se concentram mais mulheres. Homens se agrupam onde há a maior concentração de aparelhos de braço e tronco, e mulheres onde há aparelhos de membros inferiores, pernas.
Por uma questão de cultura, estética e um pouco de desconhecimento por parte de algumas mulheres que “rejeitam” o treino de membros superiores, seguem-se dicas de treino de pernas e vários benefícios que podem amenizar a pouca atração que as mulheres têm de treinar membros superiores.
A obediência está caracterizada em todos os esportes, seja ela de ordem tática ou técnica e na sala de musculação isso se resume no tempo de execução do movimento e na perfeição do mesmo (técnica). O treinamento de pernas, para muitas pessoas é aquele treinamento complementar, onde academias bem equipada possuem inúmeros aparelhos de membros superiores, e poucas são as novidades no mercado para treino de membros inferiores, tornando desde já um treino “chato”. Do ponto de vista motivacional temos que deixar essa negativa de lado e partir com todo o empenho e concentração.
Um fator fisiológico que também interfere na motivação é que os resultados aparentes do treinamento de pernas “demoram” mais para aparecer, esta esfera negativa terá de ser deixada de lado.
Os benefícios de um treinamento bem elaborado e bem executado de membros inferiores estão no equilíbrio muscular que pode ser alcançado. Tal equilíbrio se resume em pernas fortes em todo segmento, pois quando se fala em pernas “equilibradas” na parte estética, diz-se uma silhueta bonita, onde os músculos anteriores da perna se equivalem aos posteriores e vice-versa, no ponto de vista esportivo – profissional, é esse equilíbrio fator até de prevenção de lesão.
Inúmeros são os músculos envolvidos no segmento inferior do corpo e que a maioria das pessoas não conhece, fica a dica: Um treinamento orientado por um profissional tornaria mais dinâmico o treinamento e os resultados seriam mais satisfatórios. Os músculos anteriores da coxa: sartório, tensor da fáscia lata, quadríceps (reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio), os posteriores da coxa formados pelos isquiotibiais: bíceps da coxa ou bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso) e os adutores da coxa ou mediais da coxa: composto pelos músculos pectíneo, grácil, adutor longo, adutor curto e adutor magno, essa variedade é exemplo de que há formas de treiná-los um pouco mais detalhadamente.
O empenho e a genética muitas vezes entram em conflito, mas façamos com que o empenho supere qualquer desculpa sobre genética. Cultive em você um espírito de luta, “cara feia” quando se faz força é até bonito em sala de musculação.
A minha dica para mulheres que não gostam de treinos de membros superiores e não possuem limitações ortopédicas ou articulares que as impeçam, é investir em agachamentos em barra, com barra livre, com acompanhamento de anilhas, halteres e etc, onde paralelamente os membros superior e tronco entram no treino como auxiliares do movimento e equilíbrio.
Outras dicas envolvem aproveitar melhor amplitudes de movimento, alternância nos treinos (periodicidade), proteção articular e etc.
 Extraia fogo dos músculos, pois os resultados virão.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Treinamento de resistência para jovens. Aspectos a serem considerados.


Treinamento de resistência para jovens. Aspectos a serem considerados.


O treinamento de condicionamento físico tem tradicionalmente enfatizado exercícios aeróbicos tais como corrida e ciclismo. Mais recentemente, a importância de treinamento de resistência tanto para jovens quanto para pessoas mais velhas, têm recebido mais e mais atenção. Um número crescente de crianças e adolescentes estão experimentando os benefícios do treinamento de resistência.
Ao contrário do que se acredita (que esse tipo de treinamento é perigoso para crianças ou que pode levar a distúrbios nos ossos), o Colégio Americano de Medicina dos Esportes (ACSM) afirma que o treinamento de resistência pode ser uma atividade segura e eficiente para grupos dessa faixa etária, desde que o programa seja propriamente desenvolvido e supervisionado por um profissional competente.
Porém, deve ser enfatizado que esse treinamento é uma forma especializada em condicionamento físico diferente de esportes competitivos, como halterofilismo, no qual tenta-se, individualmente, levantar o máximo de peso em uma competição.
O treinamento de resistência refere-se a um programa sistemático de exercícios desenvolvidos para aumentar a resistência do indivíduo. Crianças e adolescentes podem participar desses programas desde que tenham maturidade emocional para aceitar e seguir as instruções.
Muitos garotos e garotas de sete, oito anos têm se beneficiado com esse treinamento, e não há motivo para que crianças mais novas não possam participar em atividades relacionadas, tais como flexões e agachamentos, se conseguirem fazer de forma segura e seguir as instruções. Falando de maneira geral, se as crianças estiverem prontas para participar de esportes organizados ou atividades como baseball, futebol, ou ginástica então, estarão prontas para algum tipo de treinamento de resistência.
O objetivo desse treinamento para jovens é melhorar a força musculoesquelética das crianças e adolescentes ao praticarem uma variedade de métodos de treinamento seguros, eficazes e divertidos. A norma de treinamento de resistência e sua filosofia não devem ser impostas a jovens que são anatomicamente, fisiologicamente ou psicologicamente menos maduros.
Dessa forma, o treinamento de resistência deve ser uma parte de um programa bem elaborado de educação física que inclui também exercícios de persistência, flexibilidade e agilidade. Esse treinamento designado propriamente e supervisionado por um profissional competente pode não só aumentar a força muscular das crianças e adolescentes, mas também aumentar as habilidades de aptidão motoras (ex. correr a toda velocidade e saltar) e desempenhos esportivos.
Há evidências em que o treinamento de resistência para jovens possa também diminuir a incidência de lesões em alguns esportes pelo fato de aumentar a força dos tendões, ligamentos e ossos. Durante a adolescência, os ganhos do treinamento resistência induzido podem ser associados a aumento do músculo, mas de uma maneira diferente do que acontece com adolescentes que necessitam de níveis adequados de hormônios que formam os músculos. Embora o problema de obesidade na infância seja complexo, o programa de treinamento de resistência pode ser importante em relação a estratégias para se perder peso.

Há chance de lesões sérias se padrões de segurança como supervisão por profissional competente, instruções Qualificadas, equipamentos seguros e treinamentos específicos para a idade, não forem seguidos.
Todos os programas de treinamento de resistência devem ser supervisionados de perto por instrutores com conhecimento na área e que têm uma boa compreensão dos princípios e normas de segurança (ex: procedimentos próprios reconhecidos).
O lugar de exercícios deve ser seguro e todos os participantes devem receber instruções relativas às técnicas de exercícios (ex: movimentos controlados) e procedimentos (ex: períodos de aquecimento e relaxamento). Recomenda-se um exame médico para crianças aparentemente saudáveis que querem participar do treinamento, porém não é obrigatório, mas é aconselhável para crianças com problemas de saúde ou suspeita de. 
Uma variedade de programas de treinamento e muitos tipos de equipamento, desde extensores a aparelhos com peso designados para crianças, têm provado serem seguros e eficientes.
Embora não haja relatos científicos que definam as melhores combinações de repetições e séries para crianças e adolescentes, uma a três séries de seis a sete repetições realizadas duas ou três vezes por semana ou em dias aleatórios parecem ser mais apropriados.
Começar com uma série de exercícios variados de sobe e desce, que focam o músculo maior, permitirá o progresso a ser feito. O programa pode ser mais desafiador se aumentado o peso, o número de séries e repetições gradativamente.
Deve ser enfatizada a importância de técnicas apropriadas e a segurança, e não a quantidade de peso que pode ser levantado.Treinamentos apropriados, programas variados e supervisões por profissionais competentes irão garantir ao treinamento segurança, eficácia e divertimento para as crianças.
Os instrutores devem entender o estado físico e emocional de cada criança e, em troca, a criança deve apreciar os benefícios e riscos associados ao treinamento. Se as instruções forem seguidas, é da opinião do Colégio Americano, que o treinamento de resistência pode ser uma experiência agradável, benéfica e saudável para crianças e adolescentes.
INFORMAÇÕES RETIRADAS DO ARTIGO
AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE - CURRENT COMMENT MARCH - 1998.

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO