quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Corrida e ciclo menstrual

August 30, 2011


Saiba como aliar essa fase aos seus treinamentos, driblando alguns desconfortos pré-menstruais sem prejudicar seu desempenho na prática esportiva

Mesmo sabendo que a corrida é uma atividade física que proporciona diversos benefícios à saúde, existe uma dúvida comum entre as corredoras, sobre praticar ou não o esporte no período mais crítico do ciclo menstrual. Na verdade, isso é uma escolha de cada atleta e, para tomar essa decisão, é ideal saber como o corpo se adapta aos treinamentos durante cada fase.
O ciclo menstrual, geralmente, dura 28 dias e é composto por três fases: folicular, luteiníca e ovulatória. A fase luteiníca inicia-se após a ovulação, por volta do 15º dia do ciclo, e vai até o dia da menstruação. Nesse período, o nível de estrogênio cai e o de progesterona aumenta, encerrando o período fértil e promovendo alterações no corpo que dão origem a Tensão Pré-menstrual (TPM) – que dura alguns dias até a menstruação.
Nesse momento, é comum a corredora não ter muita disposição para treinar, por causa dos sintomas da TPM, como enxaqueca, irritabilidade, retenção de líquido, prisão de ventre, entre outros. Quando a chega a menstruação, a mulher pode ficar mais sensível e mais influenciada por alguns desconfortos causados pelas cólicas abdominais, cansaço e inchaço, por exemplo. Por isso, o rendimento físico pode diminuir.
“Embora muitas atletas sintam um desconforto maior durante os dias mais críticos do ciclo e sentem uma queda no rendimento, nem sempre é preciso deixar de treinar por conta disso”, explica a treinadora Alessandra Othechar, diretora técnica da Ação Total Assessoria Esportiva. Portanto, uma solução para não abandonar os exercícios é escolher algo mais tranquilo e relaxante, como uma caminhada ou uma sessão de alongamento.
O período folicular, que vai do início da menstruação até a nova ovulação, é o processo de crescimento do folículo do ovário, durando de 12 a 14 dias. Essa fase é caracterizada pelo aumento gradativo do bem-estar e disposição para as atividades físicas, pois há uma diminuição da retenção de líquido e maior consumo de oxigênio. Portanto, o momento após a menstruação é o melhor para a atleta garantir um bom desempenho na corrida.
Já a fase ovulatória – que dura cerca de 16 a 32 horas – começa a partir da ovulação e marca o início do período fértil. Nesse momento, o óvulo pode ser fecundado, mas, se isso não acontecer, ele continua seu percurso, normalmente, sem gerar grandes problemas no ciclo. Portanto, a corredora continua numa boa fase para praticar a atividade, podendo até aumentar certas cargas, de acordo com a orientação necessária de um profissional.
Solucionando o problema!
A prática regular de uma atividade física como a corrida proporciona à atleta inúmeros benefícios. Existem alguns estudos que relatam que o exercício físico minimiza alguns desconfortos e também o estresse causado pela tensão pré-menstrual. “Em alguns casos, a prática da corrida melhora esses sintomas devido ao aumento da serotonina, um neurotransmissor que diminui a dor”, explica a Maita Poli de Araújo, médica coordenadora do Setor de Ginecologia do Esporte da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.
É importante lembrar, porém, que nem todas as corredoras sofrem de TPM ou sentem algum desconforto em treinar nesse período. Apesar de as alterações sofridas no ciclo menstrual, que podem interferir muito na saúde e no bem-estar, há mulheres que não notam diferenças tão bruscas, suficientes para as impedir de correr. “Respeitar a individualidade de cada mulher é primordial nesse contexto. Por esse motivo, os treinadores devem estar atentos para adequar os exercícios às fases do ciclo menstrual de cada atleta, bem como indicar a procura para o auxílio de um médico, para amenizar os sintomas da fase pré-menstrual (TPM)”, indica Alessandra.
Para as corredoras que sofrem esses desconfortos, o ideal é ajustar o programa de treinamentos com o período da TPM, ou deixar para fazer uma atividade mais leve “naqueles dias”. Porém, se o incômodo for muito grande, deixe de correr e procure um médico.
Fonte:http://o2porminuto.uol.com.br

Dicas de alimentação para a saúde da mulher


 www.ANutricionista.Com 
Posted: 29 Aug 2011 12:37 PM PDT
A nutrição pode ajudar muito na qualidade de vida da mulher, tanto na juventude quanto no envelhecimento, principalmente na jornada contemporânea de trabalhar fora, cuidar da família e da casa. Mesmo que a mulher se alimente bem, algumas alterações no cardápio podem fazer maravilhas para a qualidade de vida, longevidade e beleza.
A mulher passa por 3 fases muito importantes na vida, que acometem alterações hormonais e maior demanda de nutrientes.
1. Durante a idade fértil (que vai dos 10 aos 45 anos, aproximadamente), a mulher convive com a TPM (tensão pré-menstrual);
2. nesse mesmo período passa pela gestação; e
3. são os sintomas do climatério (fase que antecede a menopausa) e a menopausa (última menstruação) com o possível surgimento de doenças pós-menopausa.
Dos 20 aos 50 anos, a mulher deve aumentar o consumo de ferro, por apresentar maior perda de sangue através da menstruação.
Após os 30 anos, o aumento vai também para o magnésio, que é encontrado nos cereais integrais, vegetais folhosos escuros e castanhas.
Quanto à TPM, alterações de humor ocorrem porque na segunda metade do ciclo menstrual há queda do estrogênio e aumento da progesterona, que levam à queda da serotonina – o hormônio da auto estima. Nessa fase, deve-se dar ênfase a nutrientes como a vitamina B6 (presente em cereais integrais banana, castanhas, leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico); o magnésio (encontrado nos cereais integrais, vegetais folhosos escuros e castanhas); o ácido fólico, que é parte, principalmente, dos vegetais folhosos escuros, que ajudam o triptofano do nosso organismo a ser convertido em serotonina, deixando a mulher muito mais bem disposta e alegre, mas devem ser crus (exemplos: rúcula, catalônia, acelga, almeirão, alface etc.). Além disso, é importantes consumir o açaí, banana, damasco, cereal integral e arroz integral.
Para uma gestação saudável deve-se controlar o ganho de peso, evitar produtos industrializados (portadores de muito sódio e substâncias químicas), reduzir e controlar o consumo de sal, tomar bastante água (em média 3 litros por dia), consumir diariamente frutas, legumes e verduras, principalmente os folhosos escuros e muita fibra, como aveia, arroz integral, e demais cereais integrais. Também é muito importante o consumo de peixe 3 vezes na semana. Isso tudo evita desequilíbrios como hipotireoidismo, hipertensão arterial, depressão pós-parto, obesidade e diabetes gestacional.
No climatério e menopausa, o impacto dos nutrientes é para modular os fogachos e controlar o processo relacionado à alteração de humor. Uma alimentação adequada previne o surgimento de doenças pós-menopausa, como: mal de Alzheimer e osteoporose (redução de todos os minerais e vitaminas, além de vários compostos bioativos). Uma dica muito importante é o consumo diário de inhame. Um estudo concluiu que uma substância presente nesse alimento possui efeitos positivos na saúde da mulher na fase pós-menopausa, principalmente nas gorduras do sangue, taxas hormonais e no controle de radicais livres. Esses benefícios contribuem para reduzir o risco de desenvolvimento de osteoporose, mal de Alzheimer, doenças cardiovasculares e câncer de mama.
Nessa fase após os 50 anos, é exigido aumento no consumo de cálcio e vitamina D (que tem como alimentos fonte o leite e derivados, tofu – queijo de soja –, peixes, espinafre e demais folhas verde escuras), da vitamina B6 (encontrada nos cereais fortificados, carnes em geral, produtos de soja fortificados), e água (em torno de 2 litros ao dia, pois o consumo de alimentos ricos em água contribuem apenas com 20 a 21% da ingestão total).
Além disso, deve-se ainda reduzir o consumo de sódio, pois ele contribui para os elevados índices de hipertensão, aumento do risco de doenças cardiovasculares e derrame. Os alimentos ricos em sódio são: alimentos industrializados com cloreto, benzoato, glutamato e fosfato de sódio etc.; alimentos salgados; sal usado no preparo de alimentos e de adição (40% é sódio).
Outro sintoma que a mulher pode apresentar em algum momento da vida é a candidíase, que também pode ser tratada através da alimentação. Tudo o que contém ou facilita o crescimento de fungos devem ser excluídos da dieta, como leite e seus derivados, açúcar, bebidas alcoólicas, amendoins, pães e frutas secas. Já os grãos, arroz, trigo e vegetais podem e devem ser mantidos ou inclusos.
É importante que a atividade física seja aliada da alimentação saudável, para a estética e manutenção da saúde. Há dados de que, a partir dos 45 anos, se o consumo de alimentos não for reduzido ou se não for iniciada uma atividade física regular, há um aumento de 1 quilo por ano.
Portanto, procure um(a) nutricionista para adequar sua alimentação de acordo com suas necessidades e fase na qual você se encontra.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Índice Glicêmico e esportes - Nutricionista

Índice Glicêmico e esportes - Nutricionista

Índice Glicêmico e Esportes

por Nutricionista Giovana Guido - CRN3 21630

assortment of baked bread

O índice glicêmico de um alimento se refere à velocidade com a qual o carboidrato presente no mesmo irá aumentar os níveis de glicose no sangue. Os carboidratos de alto índice glicêmico (rápida digestão e absorção) atravessam o sistema digestório e chegam rapidamente ao sangue. Essa situação eleva os níveis de glicose, aumentando a secreção de insulina. Já os carboidratos de baixo índice glicêmico (lenta digestão e absorção) passam lentamente pelo sistema digestório e chegam aos poucos na corrente sanguínea, mantendo baixos os níveis de insulina.

Quando utilizados corretamente, os diferentes tipos de carboidrato (nas horas certas) poderão trazer muitos benefícios para a prática esportiva, exemplo: mais energia para o treino, maior estoque de glicogênio muscular e no fígado, glicose estabilizada durante a prática da atividade, retardamento da fadiga, melhor recuperação muscular e menos acúmulo de gordura localizada.

Aprenda a utilizar:

1- Pré-treino: Na maioria das refeições devemos consumir carboidratos de baixo índice glicêmico, para controlarmos o aumento da insulina a todo o momento e aumentar a queima de gordura. Antes do exercício é crucial que você consuma esse tipo de carboidrato, para garantir que você fique bem disposto na próxima 1 hora-1h30 após o início do treino. Consuma de 20-40g de carboidratos de baixo índice glicêmico 1 hora antes do exercício juntamente com 10-20g de proteínas.

SUGESTÕES: Alimentos integrais, cereais, batata doce, maçã, pêra, iogurtelight, barrinha de proteínas, arroz com feijão e carne, etc.

2- Durante o treino: Só será necessário que você consuma carboidratos durante o exercício caso ele dure mais do que 1h30-2h00 e seja de alta intensidade. Durante, você deverá consumir carboidratos de médio-alto índice glicêmico, como por exemplo, a maltodextrina ou até mesmo uma mistura de maltodextrina com dextrose (essa mistura tem mostrado mais eficácia no fornecimento de energia).

3- Pós-treino: Aqui os carboidratos de alto índice glicêmico são imprescindíveis. Se você deixar de fazer uma refeição após o treino, fará com que seu corpo utilize as proteínas musculares como fonte de energia, anulando todo o seu esforço. Ingerir 40g-100g de carboidratos de absorção rápida irá aumentar a secreção de insulina o que recupera seus estoques de glicogênio e carrega aminoácidos aos músculos. Além dos carboidratos, coloque de 20-25g de proteínas para atuar no desenvolvimento muscular.

SUGESTÕES: Pão branco, banana, bolo, suco de laranja, melancia, mel, granola, arroz, macarrão, batata, milho, frutas secas, etc.

DICA: Os potencializadores de insulina são excelentes no pós-treino, pois facilitam a entrada de nutrientes nos músculos, melhorando sua recuperação e desenvolvimento. Você deve ter essa atenção independente do seu objetivo (aumentar massa muscular ou emagrecer). A dica é sempre então consumir carboidratos de alto índice glicêmico com proteínas (nunca um deles sozinho) e utilizar suplementos como: creatina, gymnema silvestre, sulfato de vanádio, ALA, bebidas esportivas e antioxidantes. Assim, além de cuidar da sua saúde e recuperação, você atingirá seu objetivo de forma mais rápida.

Importante: sempre se alimente de 3-3 horas, assim você mantém o bom funcionamento do metabolismo, melhora a queima e gordura e evita vários picos de insulina durante o dia todo. Resultado – menos acúmulo de gordura corporal, mais alimentos aos músculos e um corpo mais definido!

Fonte: ANutricionista.Com - Giovana Guido - CRN3 21630 - Nutricionista em Campo Limpo Paulista.


Referências Bibliográficas:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.

BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

InCor testa novo tratamento para diminuir a pressão arterial


InCor testa novo tratamento para diminuir a pressão arterial

August 20, 2011
O InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP) vai testar um novo tratamento para pacientes que não conseguem controlar a pressão arterial com medicamentos.
Segundo o cardiologista Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do InCor, a primeira pessoa deve ser submetida ao procedimento até o fim deste mês. Na fase inicial, 20 pacientes serão tratados.
A técnica usa um cateter inserido pela virilha que vai até a artéria renal. Lá, o aparelho emite ondas de alta frequência que fazem uma ablação (“queima”) dos nervos que levam estímulos aos rins.
Esses nervos fazem parte do sistema nervoso simpático. Uma de suas funções é o controle da pressão arterial. Quando o volume do sangue aumenta, e também a pressão arterial, os estímulos desse sistema são inibidos e os rins eliminam água e sódio, reduzindo a pressão.
Em algumas pessoas, os estímulos do sistema simpático são hiperativos, e os rins não recebem a ordem de reduzir o volume de líquido em circulação.
Bortolotto afirma que condições como a apneia do sono (paradas respiratórias durante a noite) podem levar a uma hiperatividade do sistema simpático. “O estímulo acontece por causa da diminuição da oxigenação.”
Quando o aparelho “queima” os nervos renais, é possível reduzir a pressão e o número de remédios que a pessoa tem de tomar por dia.
Em uma pesquisa publicada em 2010 na revista “Lancet”, com 106 pessoas, 84% das que foram submetidas à nova técnica tiveram redução significativa da pressão.
Segundo Bortolotto, não há efeitos colaterais graves. “As complicações são as de qualquer cateterismo: hematomas, sangramento.”
RESISTÊNCIA
A técnica só é aplicada em pessoas que não conseguem controlar a pressão mesmo usando mais de três medicamentos por dia. De acordo com o médico americano Thomas Lohmeier, professor da Universidade do Mississipi, os pacientes com hipertensão resistente são, em geral, obesos e mais velhos.
Lohmeier esteve no Brasil na semana passada, no Congresso Brasileiro de Hipertensão, no Guarujá (SP).
Como os aparelhos ainda estão em teste, diz o médico, ainda não dá para estimar o custo do tratamento. “Mas, sem controle, esses pacientes podem ter falência renal ou cardíaca, problemas cujo tratamento é muito caro”, disse ele à Folha.
NÚMEROS
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 23% dos adultos sofrem de hipertensão. Ainda não se sabe exatamente qual é a proporção dos que têm hipertensão resistente. “Cerca de 10% dos pacientes não conseguem controlar a pressão.
Tomam três remédios por dia e não ficam abaixo de 14 por 9″, diz Bortolotto.
O cardiologista faz parte da equipe que coordena um estudo, já em andamento, para saber quantos dos hipertensos sofrem dessa dificuldade. O objetivo é avaliar 2.000 pessoas em 27 centros no Brasil. A pesquisa tem financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

August 13, 201

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os Polifenóis na Nutrição


Os Polifenóis na Nutrição

por Nutricionista Perla Menezes Pereira - CRN3 14198
Os polifenóis são uma classe de compostos bioativos encontrados nos vegetais. As pesquisas, nas últimas décadas, apontaram para o papel dos alimentos funcionais na promoção da saúde e prevenção de doenças – nesse cenário, os polifenóis são peças chaves. Eles são estruturas químicas compostas por anéis fenólicos que se ligam a determinados tipos de átomos e radicais, formando estruturas como carotenóides, flavonóides, curcuminas, resveratrol, quercitina, bixina, catequinas, isoflavonas etc.
Os alimentos fonte de polifenóis são as frutas (uvas, cereja, laranja, limão, maçã, amora, morango, caju, jabuticaba, mirtilo, ameixa, damasco), as hortaliças (couve, couve-flor, tomate, alho, cebola, espinafre, repolho, rabanete, escarola, mostarda, nabo, beterraba), as sementes oleaginosas (castanhas, nozes, amendoins, amêndoas, pistache), ervas aromáticas e especiarias (alecrim, manjericão, manjerona, sálvia, alfavaca, gengibre, canela, açafrão, cúrcuma, colorau, cravo), bebidas (suco de uva integral, suco de amora integral, suco de mirtilo, chá verde, chá branco, vinho tinto) e chocolate amargo (com mais de 65% de cacau).
Alguns tipos de compostos polifenólicos:
  • Hespiridina: presente na laranja e no limão; atua na redução do colesterol plasmático e na fragilidade capilar.
  • Quercitina: presente nas cebolas; atua como antiinflamatório e aumenta a biogênese mitocondrial.
  • Catequinas e epicatequinas: presentes no chá verde e branco; atua como antiinflamatório, reduz a gordura abdominal, diminui o apetite, diminui a concentração de triglicerídeos plasmáticos, aumenta o gasto energético, aumenta  a fotoproteção da pele, previne o câncer de próstata e de boca.
  • Resveratrol: presente no suco de uva integral, amora, chocolate amargo, castanhas e sementes oleaginosas; aumenta a fotoproteção da pele, aumenta o gasto energético, reduz  a concentração de LDL-c.
  • Curcumina: presente no açafrão e no curry (tempero indiano); atua na proteção vascular e cardíaca, é antiinflamatório.
  • Isoflavonas: presente na soja; atua modulando a tensão pré-menstrual e o metabolismo ósseo.
A ação dos polifenóis ocorre, principalmente, por meio da quelação de minerais, da ligação de receptores e enzimas do organismo e capitação direta de radicais livres. Dessa forma, podem ativar ou silenciar genes, ativar reações metabólicas, atuar na metilação do DNA e de proteínas, inativar radicais livres – reduzindo o processo inflamatório, modulando a atividade de moléculas, como a NF- Kappa B e impedindo o avanço da carcinogênese, por exemplo.
As principais causas de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo correspondem às doenças cardiovasculares, o que causa forte impacto social e econômico. Os polifenóis podem ser consumidos na dieta como estratégia para inibir a síntese de colesterol endógeno, além de inibir a enzima ciclo-oxigenase, levando a menor capacidade de agregação plaquetária. Com relação às doenças cardiovasculares, podemos destacar o papel da curcumina como agente hipotensivo (redutor da pressão arterial), moduladora das lipoproteínas plasmáticas (LDL, HDL) e protetora do músculo cardíaco; da hespiridina como agente hipotensivo e do resveratrol como modulador das lipoproteínas plasmáticas, regulador do peso corporal e agente lipolítico.
O resveratrol ficou “famoso” por causa de estudos epidemiológicos nos anos 70, os quais descreveram menores índices de eventos cardiovasculares entre franceses (que viviam na França) que consumiam dieta rica em gorduras saturadas (14 – 15% do valor calórico diário) em comparação com a dieta americana tão rica em gorduras saturadas quanto a francesa. A explicação do porque da incidência de eventos cardiovasculares ser muito maior na sociedade americana, foi o consumo maior e regular de resveratrol entre os franceses, o que levava a um efeito protetor contra as doenças cardiovasculares. O vinho tinto, comum na dieta francesa e na dieta mediterrânea é rico em resveratrol e seu consumo foi associado à menores taxas de doenças cardiovasculares entre os franceses. A partir desses estudos, a indicação do consumo regular de suco de uva integral, suco de amora integral e suco de berrys tornou-se comum na prática clínica.
Dessa forma, podemos frisar que a consulta ao nutricionista é importante para a definição do consumo de alimentos funcionais segundo necessidades personalizadas. Ainda não estão definidas as quantidades ideais de compostos polifenólicos, mas os estudos sobre alimentos funcionais já apontam os alimentos mais significativos para a promoção da saúde e da estética – assim, onutricionista reconhece as alternativas e pode traçar estratégias e metas seguras de ingestão em consenso com o cliente.
Fonte:  ANutricionista.Com - Perla Menezes Pereira - CRN3 14198 -Nutricionista em Ribeirão Preto.
Referências Bibliográficas:
Baile CA et al. Effect of resveratrol on fat mobilization. Ann. N.Y. Acad. Sci, 2011; 1215 p. 40–47.
Flamer AJ et al. Dark chocolate improves coronary vasomotion and reduces platelet reactivity. Circulation, 2007; 116: p. 2376-2382.

Rosa COB. Avaliação do efeito de compostos naturais – curcumina e hespiridina na hiperlipidemia induzida em coelhos. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Viçosa. 2009.

Söhle J et al. White Tea extract induces lipolytic activity and inhibits adipogenesis in human subcutaneous (pre)-adipocytes. Nutrition & Metabolism 2009, 6:20.

Vinson JA et al. Chocolate is a powerful ex vivo and in vivo antioxidant, an antiatherosclerotic agent in an animal model, and a significant contributor to antioxidants in the European and American diets. Agric Food Chem. 54 (21), 2006.

Westerterp-Plantenga MS et al. Body Weight Loss and Weight Maintenance in Relation to Habitual Caffeine Intake and green Tea Supplementation. Obesity Research, 13 (7). 2005. p.1195 – 1203.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A importância do reforço muscular do idoso na academia

A importância do reforço muscular do idoso na academia

August 1, 2011
Visto as atividades físicas que os idosos praticam, sempre é bom ter um reforço para potencializar os benefícios que estas trazem para eles e, se tratando da corrida de rua, é de suma importância que o idoso recorra à musculação a fim de promover melhorias na sua musculatura, tão requisitada durante as provas e treinos. Com o decorrer da idade a massa magra do idoso vai diminuindo, mas com o fortalecimento muscular as lesões, que por vezes implicam no treinamento e evolução na corrida, diminuem.
Normalmente uma rotina de musculação na academia pode ser estranha para muitos frequentadores assíduos ao ver um idoso malhando, mas isso é totalmente normal atualmente. Como treinadores, devemos incentivar essa prática para complementar o treinamento da corrida, com exercícios que empreendam aumento e reforço da musculatura de membros inferiores.
Quando citamos as academias, entendemos que inicialmente estão ligadas na melhora do desempenho de seus alunos e também no intuito de esculpir corpos, porém, é crescente a população idosa dentro das salas de musculação, fazendo o uso de toda a aparelhagem e alcançando bons resultados. Estes resultados serão transmitidos à corrida, promovendo até melhores tempos ao idoso corredor, diminuindo o tempo de recuperação para executar os treinos de corrida e também colaborando para que nas suas atividades de rotina diária (em sua casa), idosos evitem quedas e realizem tudo que desejarem da melhor forma possível.
Na academia, os treinos de musculação devem priorizar a força, pois contribuem para o aumento da resistência muscular do praticante, o que se confirma pela melhora do tônus muscular e da amplitude de movimento, que auxiliará muito nas passadas durante a corrida a fim de poupar consideravelmente energia durante as provas. Assim, os benefícios para o idoso, além da melhora durante a corrida, é também em sua saúde. Prova disso é que muitas vezes um idoso possui um corpo muito mais preservado e bem condicionado fisicamente que muitos jovens.
Por isso, não devemos ter preconceito com este tipo de atividade para o idoso, pois não devemos afastá-los de nenhuma atividade física. Devemos levar em conta suas condições e limites, porque na academia veremos o idoso fazendo um leg press com pouco peso, uma cadeira extensora com uma amplitude menor que os outros, mas isso é parte de um treino na melhor idade. Portanto, não devemos exigir movimentos tão amplos como o dos jovens e devemos respeitar seus limites e também o seu corpo, principalmente em idosos que iniciam tal atividade nesta fase da vida (e sem passado de atividade física).
Enfim, devemos utilizar a musculação para um trabalho que desenvolva a força para o idoso e assim aumente sua massa muscular, que tende a diminuir com o passar dos anos. Por meio das outras atividades propostas na academia devem melhorar as condições cardíacas e respiratórias. Por si próprio o idoso consegue a socialização com outras pessoas na sala de musculação e na academia como um todo, o que é um dos grandes fatores para impedir que sua condição psicológica decline e que a cada corrida o idoso obtenha melhores resultados e leve para sua vida todo e qualquer benefício que venha a obter na musculação e corrida.
O Idoso deixou de ser à parte e sim fazer parte! Sua capacidade é muito grande e não devemos subestimá-los. Atentemos a essas pessoas maravilhosas e que tenhamos as condições de criar grupos de corrida e atividade física para tal população. Não só pelo trabalho que será desenvolvido, mas principalmente pelo aprendizado que iremos absorver.
Fonte: www.fitnessbrasil.com.br

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO