sábado, 8 de abril de 2017

Como é ser treinado por um Personal.

Se consolidando no Brasil por volta de 15 anos a profissão de Personal Trainer trás peculiaridades e alguns preconceitos no seu conjunto, mas um rol enorme de vantagens e quebras de tabus.
A primeira pergunta que uma pessoa se faz ao tomar a iniciativa de praticar atividades físicas é: Treinar sozinho ou contratar um Personal?
Sem mais delongas, todos sabemos que treinar sozinho 70% das pessoas que iniciam uma fase de treinos, em média três meses depois abortam as atividades, justamente no momento em que uma reeducação alimentar e os exercícios físicos trariam os melhores resultados, o período de consolidação,sendo de conhecimento de todos estatisticamente falando, porque não contratar um Personal Trainer?
Claro que é a questão financeira, e ponto. Porém há meios que podemos contornar para ter um treinador pessoal, num outro momento espero dar milhares de dicas, mas uma maneira simples de ter um treinador pessoal mais em conta seria ter uma ou mais pessoas na mesma aula dividindo os custos do treinador, mas aí a pergunta: Não seria mais um treinador pessoal e sim de grupos? Correto, mas pequenos grupos não se faz perder a qualidade do trabalho, ou seja, duas ou três pessoas auxiliadas por um treinador capacitado faria um trabalho tão bom quanto se estivesse trabalhando apenas com uma pessoa, sem contar que a motivação e o senso de competitividade pode servir de positivo no final.
No decorrer desses treze anos de profissão consegui absorver e descobrir os pensamentos de vários clientes, e numa rápida conclusão afirmo, quem contrata um Personal, de início acha que está contratando um torturador de corpos, um masoquista.
É verdade, a mais pura verdade. Mas é pro seu bem.
A visão de um Personal é clara, te faço sofrer pra você ir menos ao médico, tomar menos remédios e ter mais qualidade de vida em suas atividades diárias, uma rotina mais tranquila física e psicologicamente.
Na maioria das vezes, a pergunta que circula na mente de meus clientes é:
O que eu estou fazendo aqui?
As primeiras aulas são difíceis, o corpo dói, o preparo físico está baixo em todos os sentidos e o sofrimento é claro, nitidamente dá vontade de desistir, aqueles 70% de indivíduos que não tem um Personal param aqui, quem contratou pensa, será vergonhoso e frustrante “parar agora”, vou ao menos até o segundo mês, aí vem a pegadinha do malandro, “já não está doendo”no segundo mês, e a partir do terceiro mês os resultados começam a ficar mais aparentes, pronto, casamento perfeito, você a atividade física e seu treinador, mas apenas no sentido figurativo, o que passou pela sua cabeça ao ler a última parte é apenas um preconceito bobo.
A partir do momento que sua rotina de vida não lhe causar aquele desconforto que lhe deixava cansada, irritada, infeliz, dolorida, estressada etc você será recompensada.
Pra ser feliz na atividade física deixe de lado o preconceito, ser treinado (a) por um Personal ou uma Personal, é a mesma coisa, expulsem qualquer preconceito sexual, ambos hoje em dia treinam pessoas do sexo oposto com enorme qualidade e respeito.
Ser treinado por um Personal é:
Ter o compromisso com um profissional que você paga pra que ele oriente o melhor exercício para que você alcance o seu objetivo sem obstáculos e com mais rapidez.
Deixar de lado o receio de que alguns exercícios ridículos de serem executados são enormemente importantes para o seu objetivo.
Ter a melhor seleção de tempo e exercícios importantes, descartando os exercícios que não são importantes para o seu objetivo, nesse tópico gostaria de frisar que, muitas pessoas que treinam só, além de não ter conhecimento técnico do exercício que está fazendo, não sabe o mais importante, para que aquele exercício ou movimento servem, desperdiçando um tempo que hoje em dia não temos.
Alguns até relutam, mas todos os exercícios não são importantes? Claro que sim, só o fato de você sair de casa e se deslocar até a academia já é de importância significativa, mas se você se predispôs a ir, porque não aproveitar esse tempo com qualidade de tempo e eficácia?
Ser treinado por um Personal corresponde a 90% de chances de você sair satisfeito com os resultados alcançados na atividade física.
Busque o currículo de seu treinador, veja histórico, converse com pessoas que ele já treinou, pergunte a ele quem é o seu público, veja se seu treinador está atualizado, novas tendências de exercício sendo incorporadas aos tradicionais trás mais adesão ao treinamento deixando menos monótono pra quem não tem afinidade com exercícios, experiência do seu treinador é importante, afinal você está entregando a casa onde você mora pra ele manipular.
Não quero dizer que treinadores novatos e inexperientes não podem ser contratados, pelo contrário devem,pois se não nunca terão a experiência que outros adquiriram, no final a sua empatia com ele será o mais relevante para fazer com que você se adapte a rotina de exercícios.
Mexa-se, o nosso corpo é uma máquina perfeita que não foi feita pra ficar parada.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Volume ou intensidade? Quais os benefícios individuais de ambas?


Quando escolhemos sair da inatividade, todos pensamos que é só "mexer-se" e já está de bom tamanho, à principio pode ser de suma importância, mas logo em seguida o "mexer-se" será pouco proveitoso.
Geralmente ao sair de um período de destreinamento começamos uma atividade dando prioridade ao volume de treino, seja ele na forma aeróbia ou anaeróbia, ou seja, desde a caminhada ou atividades na sala de musculação buscamos o volume de treino no intuito de uma melhor adaptação músculo-esquelética e recondicionamento físico.
Esse período é muito específico, certamente aparecerão as dores musculares, mesmo no volume baixo, a adaptação e o respeito aos limites individuais devem ser mantidos, cada resposta é individual, vemos isto desde o treinamento em duplas até o treinamento em grupo, cada um responderá de uma forma diferente ao treino imposto, mesmo não havendo diferenças sexuais e de idade entre elas.
Assim, um maior tempo de treino caracterizado por volume alto de treino tende a predominar nesse período de adaptação, aos poucos a intensidade começa a tomar predominância, principalmente se o objetivo for direcionado a hipertrofia (força máxima, rápida ou de potência) e na parte aeróbia velocidade, velocidade de reação e etc.
Se iniciamos uma atividade priorizando o volume, e depois de uma certa adaptação buscar a intensidade seria primordial e coerente parece ser o óbvio, mas nem sempre podemos ter isso como unanimidade, daí temos a importância do treinador do grupo ou personal trainer afim de detectar a melhor forma para sua individualidade. Cada individuo assimila diferentemente a cada estímulo de adaptação, sobrecargas e adaptações subsequentes, portanto o incremento de intensidade seria mais seguro deixar a cargo de um profissional que o avaliará de forma progressiva e direcionada a cada objetivo.
Equilibrar o volume e a intensidade sempre foi objetivo em qualquer atividade física, haverá sempre alguém o estimulando a aumentar a intensidade tentando lhe convencer de que é a melhor forma de treinar e buscar o seu objetivo, mas tão logo você busque isso intensamente de uma maneira progressiva haverá um platô, onde você poderá estagnar e não mais progredir, aí as formas ondulatórias orientadas por um profissional poderá corrigir a sua pressa e o objetivo tão longínquo fluirá.
Para se ter uma ideia, uma das formas de treinamento mais estudadas e realizadas nos dias de hoje é o treino até a falha concêntrica, esse tipo de treino tem prevalência em volume de treinamento e não na intensidade, sendo assim, nem todo bom resultado parte de intensidade, o equilíbrio dos dois fluirá de maneira harmoniosa em qualquer objetivo específico.
Certas tendencias e maneiras de treinamento individualizarão ou ao volume ou a intensidade, certamente a cadência seria muito mais proveitosa, porém esse equilíbrio se encontra com uma boa orientação, se aventurar nelas pode ser pretensioso e perigoso.
A biologia se faz presente em algumas atividades, nem sempre priorizar a intensidade com uma idade mais avançada será benéfico, ao avanço da idade as fibras de contração rápida vão se deteriorando ou se convertendo em fibras de resistência, seria interessante direcionar a atividade com foco no volume? Outra dúvida que é muito individual, deixe isso a cargo do "olho clínico" do seu professor, ele lhe dirá de fato uma via segura e concreta.

BONS TREINOS!


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Exercício com peso próprio será a grande onda fitness do próximo ano.

Exercício com peso próprio será a grande onda fitness do próximo ano


MATÉRIA PUBLICADA PELO SITE UAI

Flexões, barras, pranchas, lunges e agachamentos. No próximo ano, os halteres e as caneleiras permanecerão no chão, e a malhação se parecerá muito mais com as acrobacias de ginastas em barras, argolas e traves. A principal tendência fitness eleita por quase 3.500 profissionais de saúde e bem-estar de diversos países, inclusive o Brasil, para 2015 é o treinamento de peso corporal — ou body weight training, em inglês. 


Feita pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte, a pesquisa foi publicada na edição deste mês do ACSM’s Health & Fitness Journal e aponta o retorno de uma prática esportiva de execução simples e com resultados reais, com exercícios que podem ser realizados por qualquer pessoa, mesmo aquelas que não têm aptidões motoras, de força ou flexibilidade abrangente.

Esse tipo de treinamento vem do treino funcional, também presente no ranking dos 10 principais programas fitness para o próximo ano. Segundo o professor de educação física e personal trainer Rafael Albuquerque, ainda nessa linha e em crescente popularidade estão os grupos de street workout. “São exercícios voltados para atividades de calistenia feitos só com o peso corporal, como subir em barras e paralelas. Lembra muito os movimentos da ginástica artística”, detalha. Ele garante que a modalidade também é tendência no Brasil e lembra práticas como o pole-dance. “Muitas vezes, não é vista como atividade física, mas usa-se bastante força para as manobras e a dança recorrendo apenas ao peso corporal.”

A calistenia foi criada com o objetivo de promover a saúde e a aptidão física em pessoas que não são atletas. A ginástica.

de academia, localizada e aeróbica, pode ser vista como uma neta da calistenia, pois foi fundamentada nos movimentos mais populares da vovó esportiva. “Não é nenhuma surpresa ver o treinamento de peso corporal chegando ao primeiro lugar. Esses tipos de exercícios têm o benefício de exigir pouco ou nenhum equipamento e são incorporados em muitos programas de fitness que estão populares atualmente”, comenta o principal autor da pesquisa, Walter R. Thompson.

Ele conta que alguns dos entrevistados argumentam que a economia influencia o resultado do ranking, fazendo com que os programas de treinamento que exigem equipamentos caros ou instrução técnica sejam preteridos devido ao alto custo. “Pilates, ciclismo indoor, bola de estabilidade ou treino de equilíbrio (balance) não apareceram na lista das 20 maiores tendências, por exemplo”, enumera Thompson. Segundo ele, o resultado também apoia a teoria de que essas eram modas e não tendências. “A zumba, o ciclismo indoor e o pilates tiveram seu prazo útil”, sentencia.

Reinvenções

Na opinião de Yves Vanlandewijck, professor da Faculdade de Cinesiologia e Ciências da Reabilitação e diretor do programa da Câmara de Educação Erasmus Mundus em Atividade Física Adaptada, de Leuven, na Bélgica, algumas modalidades precisam ser reinventadas para sobreviver. A ioga — em quinto lugar no ranking — seria uma das poucas que têm essa propriedade e consegue se diferenciar em modalidades para chegar a todos os tipos de público e objetivos.

“Não me surpreende que o treinamento intervalado de alta intensidade foi ultrapassado pelo treinamento de peso corporal depois da pesquisa do ano passado. Houve muitos relatos acerca das taxas elevadas de lesões com exercícios de alta intensidade em comparação com os de intensidade moderada. Isso provavelmente desencoraja algumas pessoas.” Já a presença na lista dos programas de exercícios especializados para adultos mais velhos é explicada também pela aparente força e popularidade dos treinos funcionais. “Isso pode estar relacionado ao envelhecimento das populações. O treinamento funcional é muitas vezes usado com populações idosas para aumentar a força e a resistência.” 

Desempenho e aparência

“É um pouco surpreendente que as três tendências de fitness mais fortes para 2015 pareçam se concentrar no desempenho e na aparência, considerando que escolhas de vida atualmente são uma forte aposta da saúde. As principais apostas podem ter como causa o fato de que cerca de 50% dos entrevistados tinham 34 anos de idade ou menos e, por esse motivo, podem ter mais interesse nesses dois quesitos. Essa avaliação também pode ter mais aplicação para alguns locais do mundo do que para outros.”

Matéria publicada pelo site UAI

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Porque treinos combinados de força e aeróbicos são tratados tão significativos para o emagrecimento?

Nos últimos anos houve incremento do número de adultos acima do peso saudável em todo o mundo, afetando aproximadamente 50,8% da população brasileira segundo o Ministério da Saúde (2014). Embora seja recomendado melhora no padrão alimentar e a prática de atividade física no controle do peso e no emagrecimento (Donnely, et. al. 2009), não há consenso da melhor prescrição de exercício, tipo e metodologia que promovam mudanças significantes.

Alguns aspectos devem ser considerados na organização de um programa de exercícios no emagrecimento:
  1. exercícios que promovam alto gasto calórico por sessão, devendo para isso envolver grandes grupos musculares preferencialmente o corpo todo;
  2. exercícios em intensidades moderada a vigorosa, sendo que quanto mais tempo em atividade vigorosa, maiores serão os benefícios;
  3. programa deve ser prescrito para 4-5 vezes por semana, pois a frequência é determinante no emagrecimento.
Nesse sentido, os treinamentos que buscam a melhora do condicionamento físico, tanto da função cardiorrespiratória como da força muscular são fundamentais, embora a pergunta chave seja: fazer os dois estímulos na mesma sessão ou em dias diferentes?
Os estudos mais recentes (Silva Filho, et. al., 2014; Alizadek, et. al., 2013) demonstram exercícios combinados de força e aeróbico em uma mesma sessão, em alta intensidade, são mais efetivos que fracionados em dias diferentes, tendo redução média de 22,3% (Pekmezi, et. al., 2011) em relação aos treinamentos em dias diferentes (Souza, et. al., 2014).

Entretanto, na mesma sessão de treinamento a ordem de execução (aeróbico+força; força+aeróbico) não é fator determinante para promover maior gasto calórico, sendo similares. A intensidade do programa de treinamento aeróbico deve ficar entre 80-85% da frequência cardíaca máxima na parte aeróbica e o trabalho de força, pensando na musculação, deve ser organizado para ganhos de força-hipertrofia.

Mais recentemente (Moura, 2014) sabe-se que o treinamento de força-hipertrofia seguindo a periodização ondulatória promove maior perda de gordura corporal e ganho de massa magra que o treinamento linear. 

No treinamento de força-hipertrofia, recomenda-se que os exercícios sejam multiarticulares, pois assim haverá maior demanda metabólica pela quantidade total de músculos envolvidos em todos os exercícios. 

Desta maneira, o incremento da massa magra contribuirá com a manutenção do peso após a redução do peso em função do aumento da taxa metabólica em repouso e no exercício. Os exercícios aeróbicos isoladamente se mostram menos efetivos na manutenção do peso corporal após programa de redução da adiposidade. 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O personal trainer e o marketing no mercado atual‏.


O personal training é um dos segmentos da Educação Física que mais cresceu nos últimos anos. Pesquisas recentes comprovam isso, elencando o personal training como uma das principais tendências mundiais do mercado fitness atual. 

Vários são os motivos que contribuíram para essa realidade, porém, podemos destacar três:
A atividade física está em alta e a atividade física orientada ganha espaço cada vez maior na mídia espontânea.
As pessoas estão mais informadas e, por consequência, mais exigentes quanto aos resultados dos programas de exercício.
A atividade física orientada deixou de ser encarada como GASTO e passou a ser enxergada como INVESTIMENTO em saúde.

Assim, o segmento está cada vez mais fervoroso, atraindo diversos profissionais de Educação Física que buscam realização profissional e independência financeira. Porém, como se destacar em um mercado tão competitivo e exigente?
A base do sucesso, em qualquer área, é o conhecimento técnico. Portanto, estudar é fundamental! Mas, como dizem as grandes personalidades do segmento de gestão de carreira, não adianta ser bom, as pessoas precisam saber que você é bom. Nesse cenário, estratégias de marketing ganham espaço. 

Desenvolver um bom plano de marketing não é uma tarefa fácil, pois não compreende somente a elaboração e a divulgação de materiais. Antes disso, é necessário conhecer a si próprio e o seu público alvo. Quem é você, o que quer no presente e onde quer chegar no futuro? Quem é o seu cliente, quais são seus objetivos e necessidades? 

Intere-se das dicas abaixo e as respostas para as perguntas acima ficarão mais claras:
Defina sua especialidade. Profissionais generalistas não se tornam referência.
Aprofunde seus conhecimentos no segmento escolhido. Isso dará segurança para atuar.
Defina seu público alvo. Direcione suas estratégias de marketing para atingir objetivos e necessidades desse público.
Aprimore sua técnica de venda. Saiba diferenciar VALOR e PREÇO. Valor são as suas qualidades profissionais e preço, o que se paga para usufruir das mesmas. Explore sempre o seu valor e não o seu preço. Isso auxilia a captação.
Cative o seu cliente. Use todas as ferramentas que dispõe para essa finalidade, porém, lembre-se que a melhor forma de cativar é atendendo as necessidades e alcançando os objetivos. Isso auxilia a retenção.

Bons negócios! 
CAUÊ LA SCALA TEIXEIRA

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Vamos começar a correr?

CRÉDITOS: Alice Naletto.

ImageÉ comum após a realização de exames preventivos o médico orientar para a importância da atividade física. As caminhadas são a prática escolhida pela maioria das pessoas pois a mesma traz muitos benefícios. Porém, depois de um tempo o corpo se acostuma com o esforço e a atividade se torna muito fácil e monótona. A partir daí, você pode começar a treinar para correr. Sendo assim, para que você comece 2014 literalmente com o pé direito, listei aqui alguns motivos que, acredito, farão com que você comece a se exercitar rapidinho. Então, vamos lá?
 
Da caminhada para a corrida
 
Logo que você começa a correr, seus níveis de triglicérides e glicemia sanguínea diminuem e o coração, músculos, ossos e articulações se fortalecem. Há perda de massa gorda (emagrecimento) e a qualidade do sono melhora fazendo com que você fique mais disposto e animado durante o dia.
 
Você adquire hábitos saudáveis 
 
A prática da atividade física traz como consequência uma melhor seleção do que levamos à mesa. Você começa a se preocupar com a alimentação e as refeições devem ser feitas de forma correta. Antes do treino, dependendo do horário que você for correr, a alimentação deve ser reforçada com o intuito de abastecer o organismo com carboidrato (glicose), que será utilizado para gerar a energia necessária para a prática da corrida: durante, para evitar fraqueza e após o treino para reabastecer as reservas musculares e hepáticas, assim como evitar o catabolismo (perda de massa magra). Além disso, a alimentação deve ser fracionada, sendo realizada a cada três horas evitando assim o pico de glicose sanguínea, o que pode levar ao desenvolvimento do diabetes.  Além de hábitos alimentares saudáveis, o indivíduo que se exercita passa a se preocupar também com vícios como tabagismo e alcoolismo que, se mantidos, diminuem o rendimento durante os exercícios.
 
Melhora sua vida social 
 
Você se exercita em grupo, troca informações, tem incentivo dos amigos, participa de provas o que torna a atividade mais divertida. Tudo isso junto melhora a saúde e qualidade de vida. Além disso, a prática da corrida é feita ao ar livre, o que nos aproxima da natureza. 
 
A prática deve ser orientada por um Educador Físico especializado em Técnicas de Corrida que montará uma planilha personalizada através dos resultados de exames como teste ergométrico e hemograma, avaliação física e seu condicionamento físico atual. Assim, a prática de caminhada e depois corrida será realizada de forma segura, evitando-se lesões.
 
O que é necessário para começar a correr?
 
Um tênis para corrida, de acordo com sua pisada (várias lojas que vendem tênis fazem o teste de pisada e oferecem o tênis adequado para você), camisetas, shorts, meias, tops, bonés com tecido tecnológico que afastam o suor dando maior conforto em dias de calor, e quebra vento, calça e touca para os dias frios.
 
Como treinar?
 
Muitas pessoas, num primeiro momento preferem treinar sozinhas, utilizando planilhas prontas de revistas ou correm montando seus próprios treinos. 
Essa prática não é segura, pois podem ocorrer lesões em músculos e articulações, overtraining (excesso de treino, não dando o tempo de descanso necessário para a recuperação muscular) queima de massa magra (catabolismo) e rendimento aquém do esperado. O ideal é que você procure orientação profissional especializada: uma assessoria de corrida, por exemplo, para que seus treinos e progressos sejam acompanhados pelo Educador Físico levando-o assim, a alcançar seus objetivos, sejam eles correr 5km, 10km e até distâncias maiores.
 
Assim, a assessoria, o tênis, as roupas apropriadas, sua disciplina e força de vontade farão com que logo tenha a satisfação de obter os benefícios que a corrida oferece. 

http://www.proximus.com.br/news/content/vamos_come_ar_a_correr
 

Referência Bibliográfica:
MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5ª edição - Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2001. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mitos e verdades da alimentação para ganho de massa muscular

mitos-e-verdades-da-alimentacao-para-ganho-de-massa-muscular


A prática de exercícios físicos costuma gerar dúvidas relacionadas à alimentação adequada entre aqueles que almejam o ganho de massa muscular. 

Esses questionamentos acontecem pelo fato do consumo de inúmeros alimentos apresentarem mitos em relação aos benefícios ou prejuízos que podem causar à saúde. Por isso, estão abaixo as respostas para as dúvidas mais comuns que aparecem no dia a dia dos praticantes de atividade física:

1. Os praticantes de atividade física necessitam de uma alimentação diferenciada?

Verdade. Quando um indivíduo inicia a prática de atividade física ocorre aumento do gasto energético, tornando as necessidades nutricionais diferentes daquelas destinadas às pessoas sedentárias. A alimentação com carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais em quantidades adequadas são importantes não apenas para fornecer energia como também para preservar a massa muscular, maximizar a utilização e transporte de oxigênio e regular os processos metabólicos decorrentes do exercício. Mas para que a nutrição seja uma aliada ao desempenho físico, é importante a correta hidratação e o treinamento específico para o objetivo de cada pessoa.

2. O consumo de soja atrapalha o ganho de massa muscular?


Mito. A soja é uma fonte de proteína vegetal de alto valor biológico, ou seja, apresenta todos os aminoácidos essenciais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a soja é uma proteína completa. Dessa forma, assim como a proteína animal, a soja também é uma alternativa aos praticantes de atividade física. Pois é a única proteína vegetal que contém quantidades adequadas de aminoácidos com funções anabólicas, como arginina e glutamina. Além disso, apresenta grandes quantidades de aminoácidos de cadeia ramificada como isoleucina, leucina e valina, que servem como fonte de energia durante o exercício, poupador e provedor de massa muscular durante e após o treino. Dentre as diversas maneiras de consumo da soja, as bebidas à base de soja oferecem facilidade e segurança no consumo.

3. Ganhar massa muscular só é possível com o uso de suplementos?


Mito. Uma alimentação equilibrada contém todos os macronutrientes necessários para ganho de massa muscular e aliada ao treino correto pode levar a esse ganho sem a necessidade do uso suplementos. A maioria dos suplementos é composta por um nutriente exclusivo, como carboidratos, proteínas e/ou uma combinação de aminoácidos, e não por uma combinação equilibrada de nutrientes como acontece na alimentação. Por isso, antes de iniciar o uso de suplementos, é necessário procurar um nutricionista para realizar avaliação individual física e da dieta, para desta forma, identificar a necessidade ou não do uso de suplementos alimentares.

4. Para o ganho de massa muscular, apenas o consumo de proteínas é necessário no pós-treino?


Mito. Após a atividade física é necessário repor o glicogênio muscular para a preservação da massa magra, o que só é atingido com quantidades adequadas de carboidratos e proteínas. Os carboidratos são fonte de energia e repõem o glicogênio perdido, enquanto as proteínas fornecem aminoácidos para síntese e reparo do tecido muscular. O ideal é que a refeição pós-treino aconteça de 30 a 60 minutos após o término da atividade e seja composta por um mix de carboidratos e proteínas, capazes de tornar a recuperação muscular mais rápida.

5. A ingestão de líquidos auxilia no desempenho durante a atividade física?


Verdade. A desidratação pode comprometer o desempenho durante o exercício físico. Dessa forma, é importante ingerir líquidos antes, durante e depois do treino para equilibrar as perdas de fluidos e eletrólitos que acontecem através do suor. Recomenda-se a ingestão de aproximadamente 500ml de líquidos 2 horas antes do exercício; durante o exercício, em intervalos regulares e de acordo com a sede. Após o exercício, a ingestão deve ser cerca de 450ml a cada 500g de peso perdido . Já em exercícios que apresentam duração superior à uma hora, é importante a ingestão de bebidas com adição de quantidades adequadas de carboidratos e eletrólitos, pois permitem a manutenção de energia para continuidade do exercício físico e previnem a perda de minerais.

REFERÊNCIA:

1. American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine: Nutrition and Athletic Performance. J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527.

Artigo publicado por AdeS

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Carboidratos: sim ou não?

Em tempos onde as pessoas estão fazendo as dietas Low Carb (baixo teor de carboidrato ou NADA de carboidratos), fica um questionamento. Será que essas dietas são boas?
Cada vez mais comum entre praticantes de atividade física, as dietas com redução drástica ou total de carboidratos se tornou uma prática comum, porém devemos lembrar que o carboidrato é fonte principal de energia para o nosso organismo, e principalmente para o nosso cérebro.
Nosso corpo precisa de três macronutrientes para funcionar bem: carboidratos, lipídios (gordura) e proteína. E esses três macronutrientes devem estar em equilíbrio para que nosso organismo funcione bem. A restrição de qualquer um destes, pode causar problemas e desequilíbrios.
Para os praticantes de atividade física o carboidrato é ainda mais importante, e a depender da modalidade de exercício, este passa a ser o principal macronutriente da dieta, como é caso dos atletas de endurance.
Para aqueles que praticam exercício físico de forma intensa e/ou prolongada é recomendado uma boa ingestão de carboidratos, inclusive, durante os treinos (a depender do tempo de duração da atividade desenvolvida). Porém, é necessário que a fonte desses carboidratos seja bem selecionada. Evitar carboidratos de alto índice glicêmico e/ou alta carga glicêmica e dar preferência àqueles que baixo índice glicêmico (cereais integrais, batata doce, inhame).
Já em exercícios de musculação, os carboidratos tem a função de manter o seu organismo com força para executar o exercício resistido e gerar uma resposta insulinêmica. Neste momento, as fontes de carboidratos são alternadas e selecionada de forma diferenciada. No momento pré-treino ideal é utilizar um carboidrato de médio a baixo índice glicêmico, no período de 1h a 30 minutos antes da atividade física, visando manter um bom desenvolvimento durante o treino de musculação. Já no pós-treino, o carboidrato tem que ser de alto índice glicêmico, pois é o período de recuperação muscular, onde o seu organismo precisa de energia para realizar as reações de síntese. Na falta do carboidrato, o nosso organismo utiliza outras fontes para formar energia, e uma delas pode ser a proteína (reação conhecida como catabolismo – quebra – muscular), dificultando assim a ganho de massa muscular e a hipertrofia.
E carboidrato à noite, posso comer?
Questionamento frequente entre as pessoas, a ingestão ou não ingestão de carboidratos à noite é muito relativa e deve ser bem avaliada por um profissional habilitado. Isso vai depender de sua rotina e do momento de seu treino. Por exemplo: se eu malho a noite, o momento em que eu preciso ter uma boa ingestão de carboidrato é exatamente neste período. Não poderia deixar de ingerir carboidrato neste momento por uma “diminuição” do meu metabolismo, mas o nutricionista pode distribuir muito bem o carboidrato entre as suas refeições, escolhendo as melhores fontes.
Além de todos os benefícios e ações do carboidratos relatados até o momento, é válido lembrar que a falta de carboidrato pode desencadear alguns efeitos colaterais, como: mau humor, desmaios, tonturas, dificuldade de memorização, esquecimento e dificuldade de concentração, entre outros.
Então, agora eu posso consumir carboidratos a vontade, né?! Afinal de contas, ele vai melhorar o meu rendimento no treino, vai me deixar menos triste e me ajudar a raciocinar melhor. NEGATIVO! Lembre-se que as fontes devem ser bem selecionadas e o que a quantidade de carboidrato durante o seu dia deve ser bem distribuída. Para isso, consulte um nutricionista.
FONTE:  anutricionista.com
 - Francis Moura Santos - 
CRN5 3243/P 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

5 MITOS DA MUSCULAÇÃO PARA MULHERES




 1-        Treinar musculação fará você ficar grande e musculosa Pelo fato das mulheres não produzirem tanta testosterona (um dos principais hormônios responsáveis em aumentar o volume muscular) quanto os homens, é impossível para uma mulher ganhar músculos enormes levantando um pouco de peso. Esse mito deve ter sido criado baseado na imagem das fisiculturistas profissionais. Infelizmente, aquelas mulheres usam esteroides anabolizantes (testosterona sintética) junto com outras drogas + treino pesado para atingirem aquele nível. Acredite em mim quando eu digo que elas não ganharam aqueles músculos por acidente... Mulheres que treinam musculação sem usar anabolizantes irão conseguir um corpo tonificado, definido e livre de celulite.
  2-      Musculação faz gordura virar músculo Isso é o mesmo que dizer que você pode fazer qualquer metal virar ouro. O jeito que ocorre a transformação é o aumento da massa muscular ao levantar pesos e a redução de gordura através do metabolismo que se torna mais rápido, aeróbios e dieta. Gordura e músculo são tipos de tecidos completamente diferentes. Um não pode se transformar em outro.
  3-      Se você parar de treinar, seus músculos irão virar gordura Novamente, é como dizer que ouro pode virar latão. O que ocorre é que quando alguém pára de treinar, os músculos começam a diminuir pela inatividade e geralmente, ela também abandona a dieta. Daí então: hábitos alimentares errados + sedentarismo = aumento de gordura, o que dá a impressão de que o músculo está virando gordura, mas o que está acontecendo é que o músculo está diminuindo e a gordura sendo acumulada.
  4-      Desde que você treine, você pode comer o que quiser Como eu gostaria que isso fosse verdade! Nosso metabolismo é quem determina quantas calorias iremos queimar num exercício e no resto do dia. Se consumirmos mais calorias do que queimamos, iremos engordar. Outra coisa: um pouco de exercício não gasta TANTAS calorias como imaginamos... Então, qualquer escapada da dieta você irá acumular gordura.   5-      As mulheres só precisam fazer aeróbios e um treino leve de musculação Primeiro de tudo: se você só fizer aeróbios pode até emagrecer, porém além de perder gordura, perderá massa magra também. A musculação, além de aumentar sua massa muscular também ajuda na queima de gordura. Mulheres que só fazem aeróbios, dificilmente chegarão no corpo durinho e malhado que desejam e, para atingir esse corpo, o treino com pesos não  pode ser leve. Os músculos respondem a estímulos e se o estímulo é leve, não haverá razão para o corpo mudar. Mulheres devem treinar pesado! Se você quer conquistar um belo corpo, não tenha medo de aumentar seus pesos na academia!loja virtual gratis

12/8/2013 - Por Giovana Guidoloja virtual gratis
http://www.areadetreino.com.br/noticias_det.asp?cod=1203

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quanto tempo devem durar os seus treinos?






Quanto tempo devem durar os seus treinos?É muito frequente ouvir dizer e ler em artigos de revistas e blogs, que não se deve treinar durante mais de 45 minutos.
Supostamente,  no caso disso acontecer os seus níveis de testosterona irão descer a pique, os níveis de cortisol irão subir e basicamente irá entrar numa espiral catabólica negativa que irá comprometer os seus ganhos de massa muscular que tanto custa a aumentar.
Na verdade, a ideia de que se deve parar de treinar depois de 45 minutos porque se atinge um qualquer tipo de “mudança hormonal” negativa é perfeitamente absurda. É uma afirmação que falha a vários níveis, mais notavelmente no facto de ser falsa.
Na verdade, foi comprovado que alguns treinos que tiveram uma duração superior a 90 minutos, aumentaram os níveis de testosterona acima dos níveis normais em descanso pelo menos durante duas horas depois do final do treino (1).
E mesmo que fosse verdade, a ideia de que a resposta hormonal de curta duração ao treino tem um grande impacto no crescimento muscular, é algo que tem vindo a ser seriamente questionado ao longo dos últimos anos (2).
Num dos estudos mais recentes acerca deste tema, os investigadores analisaram dados recolhidos de 56 jovens saudáveis do sexo masculino (mas sem experiência de treino) que fizeram parte de um programa de treino de musculação que durou 12 semanas (34).
Se a mudança dos níveis de testosterona no pós-treino fosse realmente importante no que diz respeito ao desenvolvimento muscular, os voluntários que tiveram a maior resposta de testosterona depois do treino iriam desenvolver mais massa muscular, e aqueles com a menor resposta iriam desenvolver a menor quantidade de músculo.
Mas quando analisaram os dados, os investigadores não foram capazes de encontrar uma ligação significativa entre o aumento dos níveis de testosterona induzido pelo exercício e os ganhos de força ou de massa muscular.

E em relação ao cortisol?

O cortisol é comummente considerada uma hormona “catabólica” que você deveria fazer todos os possíveis para evitar.
Se o aumento de cortisol que ocorre no pós-treino estivesse a impedir o crescimento muscular, seria de esperar que os jovens do estudo com os níveis mais elevados de cortisol no pós-treino, seriam também aqueles que ganharam a menor quantidade de massa muscular.
Mas na realidade, aconteceu precisamente o contrário. Houve uma associação fraca mais significativa entre o aumento do cortisol e os ganhos de massa corporal magra (que pode ver na figura abaixo), bem como com o crescimento das fibras musculares do tipo II.
Quanto tempo devem durar os seus treinos?Por outras palavras, os jovens que tiveram os maiores aumentos dos níveis de cortisol foram também aqueles que ganharam mais massa muscular.
Analisando os dados mais a fundo, os voluntários do estudo também foram separados em dois grupos, o grupo dos respondedores (os jovens que desenvolveram mais massa muscular) e não-respondedores (aqueles que ganharam menos massa muscular).
E as respostas hormonais daqueles que obtiveram os maiores ganhos de força e massa muscular não foram significativamente diferentes daqueles que obtiveram menos ganhos.
Ou colocando as coisas de outra forma, a resposta hormonal do top 16% em termos de ganhos musculares não foi diferente daqueles 16% que tiverem menos ganhos.

Então porque é que se afirma que os treinos não devem ter uma duração superior a 45-60 minutos?

Esta ideia parece ter sido originalmente difundida por Ivan Abadjiev, treinador da equipa de halterofilismo da Bulgária. Ao longo de um período de 20 anos, Abadjiev transformou uma equipa de halterofilismo que tinha dificuldades em ganhar qualquer coisa, numa equipa que venceu numerosos títulos europeus, mundiais e olímpicos.
Quanto tempo devem durar os seus treinos?
Não faz sentido restringir obrigatoriamente a duração dos treinos a apenas 45 minutos por sessão.
Em vez de treinarem uma vez por dia durante várias horas de cada vez, os Búlgaros treinavam várias vezes tanto de manhã como á tarde, com cada sessão a durar entre 30 a 45 minutos.
Este protocolo foi baseado nas afirmações de Abadjiev’s de que o aumento dos níveis de testosterona no sangue só podiam ser mantidos durante 30 a 60 minutos, sendo a média 45 minutos.
É difícil dizer se ele realmente acreditava nisso ou não. Tendo a alcunha de “O carniceiro” pelo nível de dedicação extrema que ele exigia aos seus atletas, os rumores afirmam que Abadjiev’s tinha uma grande necessidade de controlar.
Uma vez chegou a enviar um aluno rebelde para um campo militar para trabalhar de sol a sol numa pedreira (5).
Manter os atletas no ginásio durante todo o dia poderá ter tido mais a ver com a sua necessidade de impor disciplina e controlo nos seus atletas do que com os seus níveis de testosterona.
Muitos dos seus princípios aplicados pelos Búlgaros foram popularizados num livro publicado no início dos anos 90 com o título “The Bulgarian Power Burst System”. As últimas edições tinham títulos diferentes, tais como “Big Beyond Belief”.
O livro vendeu milhares de cópias e tornou-se um dos guias de musculação com mais sucesso de todos os tempos, chegando mesmo a influenciar um número de escritores, muitos dos quais simplesmente repetiram a ideia fictícia de que “os níveis de testosterona descem depois de 45 minutos de treino com pesos”, antes sequer de verificaram se esta ideia era ou não verdade.
Isto não quer dizer que se pode ou que se deve treinar durante muitas horas seguidas. A verdade é que muitas pessoas perdem muito do seu precioso tempo a realizar um número interminável de séries de um elevado número de exercícios.
Mas a ideia de que se deve restringir a duração dos treinos a apenas 45 minutos por sessão, também não faz absolutamente sentido nenhum.
Fernando Ribeiro Instrutor de musculação e personal trainer

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Atividade física reduz risco de câncer na pós-menopausa.


( Fisiologia do Exercício - Centro Esportivo Virtual)
Estudos anteriores já indicaram que o aumento da atividade física poderia reduzir o risco de câncer de mama nas mulheres na pós-menopausa.

A atividade física afeta a decomposição do hormônio estrogênio e contribui para diminuir o risco de câncer de mama nas mulheres na pós-menopausa, segundo um estudo apresentado nesta terça-feira na reunião anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR).

As conclusões do estudo ampliam o conhecimento dos mecanismos biológicos potenciais que vinculam a atividade física ao menor risco de tumores cancerígenos.

Estudos anteriores já indicaram que o aumento da atividade física poderia reduzir o risco de câncer de mama nas mulheres na pós-menopausa e que esta relação poderia estar ligada ao fato de que os exercícios diminuem os níveis de estrogênio endógeno.

No entanto, durante a conferência, Cher Dallal, um especialista em prevenção oncológica no Instituto Nacional do Câncer, afirmou que "poucos estudos avaliaram a influência da atividade física na decomposição de estrogênios nas mulheres na pós-menopausa".

Este processo, chamado metabolismo do estrogênio, resulta em uma variedade de moléculas chamadas metabólitos.

"Este é o primeiro estudo que considerou a relação entre a atividade física, medida por um acelerômetro, e um conjunto de metabólitos de estrogênio medidos na urina", explicou Dallal.

"Esperávamos que, a partir do uso de medições diretas para examinar esta relação, poderíamos entender melhor como estes fatores influem no risco de câncer entre as mulheres depois da menopausa", acrescentou.

Dallal e outros pesquisadores analisaram os casos de 540 mulheres sãs e na pós-menopausa no estudo Polonês de Câncer de Mamas, conduzido pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA entre 2000 e 2003. Nenhuma das participantes recebia tratamento hormonal pela menopausa.

Neste contexto, os pesquisadores mediram a atividade física com um acelerômetro, um pequeno aparelho que as mulheres levavam na cintura durante as horas de atividade física por sete dias.

Segundo Dallal, os acelerômetros proporcionam leituras objetivas da atividade física, ao contrário dos relatórios, um fator determinante para medição dos estudos anteriores.

Os pesquisadores analisaram as mostras de urina para detectar estradiol e estrona, dois estrogênios "mãe", além de 13 metabólitos diferentes de estrogênio, empregando um novo tipo de análise desenvolvido pelo Instituto Nacional do Câncer.

Dallal explicou que esta inovadora análise pôde detectar múltiplos estrogênios na urina, enquanto os usados em estudos anteriores só mediam um ou dois metabólitos individualmente.

Os pesquisadores também descobriram que a atividade física está vinculada com níveis mais baixos dos estrogênios "mãe". Além disso, os níveis mais altos de atividade física são vinculados com níveis mais baixos de quatro metabólitos de estrogênio específicos.
 Publicações e contatos da Dra Cher Dallal: http://1.usa.gov/ZmykSe

terça-feira, 2 de abril de 2013

Estimular a produção de testosterona ajuda no ganho de massa muscular



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Estudos apontam que a testosterona (hormônio responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas) pode ser prejudicada quando há excesso de peso. 

A testosterona é responsável pelo aumento do tecido muscular, desejo sexual, ereções, fertilidade, entre outras funções do corpo. Segundo especialistas, para definir músculos e eliminar gordura abdominal, vale investir em hábitos que aumentam a produção de testosterona no organismo, como ter cuidado com dietas restritivas, consumir gorduras moderadamente, dormir bem, tomar sol, evitar doces e adicionar ao cardápio brócolis e romã.

De acordo com a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o excesso de tecido gorduroso no homem transforma o hormônio masculino em estradiol, hormônio feminino capaz de reduzir a produção de testosterona. Sem a testosterona, o homem se sente cansado e com menos disposição para praticar atividades físicas.

Segundo o fisiologista João Pinheiro, de São Paulo, com a redução de gordura corporal, há também uma diminuição na produção de estrogênios e aumento consecutivo da testosterona.

Porém, o especialista alerta que não é indicado praticar exercícios de forma descontrolada, já que o praticante pode perder tanto massa magra quanto gorda. O fisiologista orienta que para emagrecer queimando apenas gorduras, o ideal é seguir uma atividade física de baixa ou média intensidade, além de uma alimentação balanceada. No período de oito a dez semanas, o especialista afirma que é possível se obter ótimos resultados. Na melhor das hipóteses, é sempre recomendada a orientação e avaliação de um profissional de Educação Física.

Por Jornalismo Portal EF

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Como cuidar da pele através da alimentação

Como cuidar da pele através da alimentação

O verão já chegou. Com ele aumenta a frequência da população nas praias e nos clubes, cada vez mais expostos ao sol e seus raios ultravioletas (UV). Já conhecemos os efeitos danosos dos raios UV, entre eles o câncer de pele que tem sido tão falado. Mas o que poucos sabem é que a alimentação pode nos trazer uma proteção contra esse efeito danoso. Não só retardando um possível câncer de pele, como também evitando o envelhecimento precoce ocasionado pela exposição excessiva da pele ao sol (raios UV).
A pele, como qualquer outro tecido, precisa receber nutrientes em quantidade adequada. Porém é muito mais beneficiada dos antioxidantes que consumimos. Mas por quê isso acontece? Os antioxidantes possuem a capacidade de diminuir o efeito lesivo dos radicais livres (substâncias que agridem a célula e o tecido) que são produzidos quando o tecido encontra-se sobre algum tipo de estresse. Assim, substâncias como os carotenoides, os polifenóis, a vitamina C e a vitamina E, além de alguns fitoterápicos, são compostos importantes para manter a saúde da pele que está sempre exposta ao sol, pois são capazes de sequestrar os radicais livres (que causam danos celulares). Vamos conhecer melhor cada uma dessas substâncias?
  • Carotenoides: presente em alimentos como cenoura, mamão, melancia e tomate. Porém, para aumentar a sua disponibilidade, é importante que esteja associado à uma fonte lipídica (azeite de oliva, por exemplo). Isso porque trata-se de compostos lipossolúveis e são absorvidos da mesma maneira que os lipídios da dieta. Os carotenoides compreende os seguintes grupos: betacaroteno, bixina, capsantina, capsorrubina, criptoxantina, crocina, licopenona, luteína, violaxantina, zeaxantina. E tem as seguintes fontes alimentares: manga, urucum, pimenta vermelha, milho, páprica, açafrão e gema do ovo.
  • Vitamina E: é uma vitamina de que dificulta o ataque dos radicais livres às estruturas celulares, inibindo assim os danos oxidativos. Trata-se de uma vitamina bastante utilizada na prevenção de envelhecimento precoce por exposição ao sol. As fontes de vitamina E são: óleos vegetais, nozes, castanhas, folhas verde-escuras, semente de girassol, ovos, manteiga, fígado e outros.
  • Vitamina C: a exposição ao sol desestrutura as fibras de colágeno, e esta é uma vitamina importante, inclusive, para a formação do colágeno, que dá estrutura e firmeza à pele. Além disso, a vitamina C auxilia na captação de Ferro e por ser um composto antioxidante, contribui para diminuir os processos oxidativos do nosso organismo. As frutas com maior teor de vitamina C são o camu camu, acerola, laranja, mamão, goiaba e outras.
  • Flavonoides: além de atuar como antioxidantes, ainda possuem ação anticarcinogênica, quimioprotetora e anti-inflamatória. São alimentos ricos em flavonóides: cacau; chá verde; romã e outros.
  • Ômega 3: após a exposição prolongada ao sol, o ômega é um importante coadjuvante na alimentação para aliviar sintomas como eritema, edema e calor, tendo em vista que a sua ação é anti-inflamatória e ele atuaria amenizando estes sintomas.  Fontes: linhaça, chia e peixe (cavalinha, arenque, salmão, atum e sardinha – são alguns).
E então, pronta para encarar o verão, melhorar a sua alimentação e ainda por cima proteger a sua pele? Mas antes de colocar o biquini, o protetor solar, pegar a canga e ir para a praia ou para o clube, lembre-se que o acompanhamento de um profissional capacitado (NUTRICIONISTA) é MUITO importante. Somente este profissional poderá dizer o que é melhor para você.
Bom Verão a Todos!
FONTE:
http://www.anutricionista.com/como-cuidar-da-pele-atraves-da-alimentacao.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pesquisa facilita diagnóstico de doença que causa fraqueza muscular.



MATÉRIA PUBLICADA EM ISAÚDE.NET

diagnostico
A miastenia grave é uma doença autoimune na qual o organismo do paciente produz anticorpos que atacam o próprio corpo. 

O pesquisador da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) João Aris Kouyoumdjian, em parceria com cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, vem realizando desde 2006 uma série de estudos com o objetivo de facilitar o diagnóstico da miastenia grave, doença neuromuscular que causa fraqueza oscilante dos músculos voluntários.

Os resultados mais recentes serão publicados na próxima edição da revista Muscle & Nerve, com destaque no editorial. O dados já estão disponíveis para consulta pela internet.A miastenia grave é considerada uma doença autoimune, na qual o próprio organismo do paciente produz anticorpos que atacam receptores localizados na junção neuromuscular, prejudicando a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos.

Embora não existam dados precisos no Brasil, estima-se que a incidência esteja entre 6 e 11 pessoas afetadas por milhão por ano. Dependendo da gravidade e da região acometida, podem ocorrer queda das pálpebras, visão dupla, queda da cabeça, fraqueza em membros superiores e inferiores e dificuldade para mastigação, deglutição e até de respiração.

Os sintomas podem ser sutis e muito variáveis, o que dificulta o diagnóstico, principalmente nas formas oculares. A principal característica da doença é que a fraqueza muscular oscila durante o dia e aumenta à medida que os pacientes se movimentam.

Pesquisa

Por meio de uma técnica conhecida como eletromiografia de fibra única, portadores de miastenia grave atendidos no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital de Base e voluntários saudáveis estão sendo avaliados no Laboratório de Investigação Neuromuscular da Famerp.

Kouyoumdjian introduziu o método no país em 2006, após aprendê-lo com seu desenvolvedor, o neurofisiologista Erik Stålberg, durante especialização na Universidade de Uppsala.

" O exame consiste em introduzir um eletrodo semelhante a uma agulha de acupuntura no músculo. À medida que o paciente faz movimentos, o aparelho registra as contrações de uma única fibra muscular" , explicou Kouyoumdjian.

Ao comparar os registros na tela do aparelho, acrescentou, é possível medir a variação do tempo de contração de uma fibra muscular em relação à outra - medida denominada jitter.

Em pessoas saudáveis, o jitter dura entre 35 e 40 microssegundos, dependendo do músculo analisado. Já em pacientes com doenças neuromusculares, o jitter pode atingir valores tão elevados como 100 ou 150 microssegundos.

O equipamento capaz de fazer essas análises, único no Brasil até então, foi adquirido em 2009 por meio de um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP.

" Trata-se de um eletromiógrafo comum, mas com um software que permite fazer o exame de eletromiografia de fibra única, mais sensível para diagnosticar a miastenia grave" , disse Kouyoumdjian.

Outra novidade, acrescentou, é que os eletrodos de registro usados na pesquisa são todos concêntricos descartáveis, o que não ocorria anteriormente.

Publicações de resultados

Como o método ainda era inédito no país, o primeiro passo foi estabelecer valores de referência para determinar o limite de normalidade para o jitter. Para isso o pesquisador avaliou as contrações musculares de pessoas saudáveis.

" Estudamos, até o momento, os três músculos mais usados no diagnóstico de miastenia: antebraço (Extensor Digitorum), olhos (Orbicularis Oculi) e testa (Frontalis). Hoje, diversos países usam nossos valores de referência. Com essa metodologia conseguimos acertar o diagnóstico em 95% dos casos" , disse Kouyoumdjian.

A pesquisa mais recente, que analisou as contrações do músculo Frontalis de 20 voluntários saudáveis, além da publicação na Muscle & Nerve, foi premiada no 59º Annual Meeting da American Association of Neuromuscular and Electrodiagnostic Medicine (AANEM), realizado em Orlando, nos Estados Unidos, em outubro.

Outros cinco artigos já foram publicados por Kouyoumdjian, em parceria com Stålberg, nas revistas Muscle & Nerve, Clinical Neurophysiology e Arquivos de Neuro-Psiquiatria . Um deles traz dados de 20 portadores de miastenia grave atendidos no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital de Base da Famerp. 

http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/24354-pesquisa-facilita-diagnostico-de-doenca-que-causa-fraqueza-muscular
Matéria publicada em Isaúde.net

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO