sábado, 28 de maio de 2011

Treinamento de força pode prejudicar a corrida?


Treinamento de força pode prejudicar a corrida?

May 27, 2011
TREINAMENTO CONCORRENTE
Refere-se à associação dos exercícios aeróbios e o treinamento de força. (Guedes Jr.,2006).
O treinamento concorrente leva esse nome a partir da idéia de que os benefícios, proporcionados por cada uma das atividades (aeróbia e força), concorrem entre si, ou seja, uma atividade poderia interferir negativamente no desenvolvimento da outra (Teixeira e Guedes Jr.,2010).
Estudos que examinaram o treinamento concorrente apresentaram as seguintes conclusões:
A alta intensidade de treinamento de resistência aeróbia pode comprometer a
força, especialmente em altas velocidades de ações musculares.
A capacidade de potência pode ser afetada tanto pelo desempenho do
treinamento de força como pelo de resistência aeróbia.       
A alta intensidade do treinamento de resistência aeróbia pode afetar
negativamente a curto prazo o desempenho anaeróbio.
O aumento do consumo de oxigênio de pico não é comprometido por um
programa de treinamento de força de alta intensidade.
O treinamento de força não afeta negativamente as capacidades de
resistência aeróbia.
Os programas de treinamento de força e potência podem beneficiar os
desempenhos de resistência aeróbia pela prevenção de lesões, pelo aumento
do limiar de lactato e Pela redução do tempo de contato com o solo durante a
corrida. (FLECK E KRAEMER.,2006)
A importância de identificar o objetivo principal e complementar do aluno é
fundamental para então desenvolver dentro do programa de treinamento a
metodologia mais adequada.
Segundo Guedes Jr (2006) a modalidade principal deve ser priorizada, enquanto a atividade suporte deve ser realizada com volume moderado, para não comprometer o período de recuperação. De um modo geral, a combinação de diferentes atividades físicas pode trazer maiores benefícios à saúde como um todo.
No esporte competitivo também se observa combinações de treinamentos para evitar alguns riscos à saúde dos atletas que são submetidos a longas jornadas de treino com intervalos inadequados.
Podemos observar que um atleta fisiculturista em determinado fase de treinamento emprega atividades aeróbias, visando à saúde cardiovascular. Já os corredores ou outros atletas de endurance, incluem a musculação que além de contribuir com a melhora da endurance esportiva, auxilia na manutenção da massa magra, que é comprometida em virtude do grande catabolismo proporcionado pelas atividades de longa duração, por fim, na prevenção de lesões.
Portanto, quando se tem por objetivo específico o desenvolvimento de força (força máxima, potência, hipertrofia), o treinamento de força deveria ser priorizado (especificidade do treinamento). Caso haja necessidade da combinação das atividades de força e aeróbia, pode-se optar pela prática da atividade aeróbia em períodos ou dias separados ou, se na mesma sessão, após o treino de força (Teixeira e Guedes Jr.,2010 apud Weinewck 2000; Paulo et AL.,2005; Guedes Jr.,2007a).

VOCÊ CUIDA DA SUA FLORA INTESTINAL?



Você cuida da sua flora intestinal?flora


por Nutricionista Mírian Valério - CRN2 7012P
Atualmente a preocupação com o intestino preso tem se emancipado na mídia, estimulando as pessoas, de alguma forma, a possuírem um intestino com funcionamento regular. Porém um intestino regular não é sinônimo de flora intestinal saudável, já  que muitos métodos usados para estimular a evacuação são altamente destruidores da nossa flora intestinal e o seu uso contínuo pode trazer consequências graves, como a entrada de germes oportunistas e até mesmo o câncer de intestino, já que os movimentos peristálsticos acabam sendo desestimulados com o uso do laxante. Com isso acaba se tornando um ciclo vicioso, e a busca por alternativas para fazer o intestino funcionar fica frequente, agravando os episódios de constipação.
Além disso, a destruição da flora intestinal pode ser acarretada pelo consumo excessivo de alimentos processados em relação aos alimentos crus, o uso de antiinflamatórios, bem com o uso de drogas ou ervas laxativas, que são comumente usados nos episódios de mal funcionamento do intestino, que em sua maioria está relacionado ao estilo de vida: dieta inadequada, sedentarismo e pouca ingesta de água. Os fitoterápicos laxativos, visto por muitos de forma positiva, por considerarem naturais, como é o caso do chá de sene, também são altamente agressores da microbiota intestinal.
Tratamentos de patologias com  uso  de antibióticos orais, podem acarretar em danos na flora intestinal, pois a ação dos antibióticos é destruir as bactérias causadoras da doença, mas ainda não são inteligentes a tal ponto de identificar quais as bactérias são prejudiciais a aquele organismo, com isso as colônias de bactérias benéficas para a saúde acabam sendo destruídas.
Mas afinal, o que é a flora intestinal?
A microbiota ou flora intestinal são cerca de  100 trilhões de bactérias, com 100 variedades em média. Elas participam da digestão, absorção e síntese de ácidos graxos de cadeia curta, vitaminas B e K. Contribuindo também, na redução de moléculas de colesterol e exercendo um importante papel preventivo para a saúde,  pois elas favorecem a prevenção de diversas infecções intestinais, ajudam a eliminar toxinas, melhoram o aspecto da pele e estimulam o sistema imunológico. Mas para que ela cumpra com seu propósito é necessário que elas se mantenham em equilíbrio e a alimentação se torna fundamental neste processo.
Algumas substâncias alimentares não digeríveis no trato gastro intestinal superior, ao atingirem o cólon são metabolizadas e promovem o crescimento da microbiota intestinal benéfica, tais substâncias são chamadas de prebióticos, presentes em alimentos ricos em fibras e nos frutooligossacarídeos (FOS), como cebola, alho, alguns grãos e mel. Além delas ajudarem na manutenção da flora intestinal elas auxiliam no trânsito intestinal e na consistência normal das fezes, prevenindo a constipação.
Há também outra classe de substâncias, chamadas probióticos, que contém bactérias vivas que produzem efeitos benéficos, favorecendo a flora intestinal, presentes em alguns iogurtes e leite fermentados, asbifidobacterium e lactobacillus favorecem a síntese de vitaminas do complexo B, aumenta o valor nutricional de certos alimentos e ajudam no controle do colesterol.
Então se você exagerou nos produtos laxativos ou passou por algum tratamento com antibiótico e afins, trate-se de recompor  a sua flora intestinal, com auxílio dos alimentos probióticos e prebióticos, lembrando que evitar a ingesta de líquidos durante as refeições contribuí para que as bactérias nocivas não se proliferem, pois os líquidos mudam o PH do sistema digestivo.
Fonte:  ANutricionista.Com - Mírian Valério - CRN2 7012P -Nutricionista em Rio Grande.

Referências Bibliográficas:
SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição Estética. São Paulo: Ed. Atheneu, 2009

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nutrição e ganho de massa magra por homens

Nutrição e ganho de massa magra por homens

por Nutricionista Perla Menezes Pereira - CRN3 14198
A preocupação dos homens com relação a estética e beleza aumenta a cada dia e o ganho de massa muscular é a principal questão para os homens. Praticantes de exercícios lêem assiduamente matérias sobre nutrição e, portanto, a quantidade de informação e desinformação que possuem é até maior que das pessoas em geral. Assim, é comum a busca, nas academias, de exercícios de força e resistência por homens que querem “eliminar” a gordura abdominal – outra celeuma estética para os homens. Entretanto, o que precisamos colocar em pauta é a necessidade de assimilação, em primeira instância, da ideia de que a nutrição é o combustível para os músculos e as células.
Nós, nutricionistas observamos, na prática clínica, uma valorização da ingestão de proteínas e menor ingestão calórica por homens que buscam a definição muscular. Assim, eles acreditam que o metabolismo está alicerçado apenas em proteínas, desconhecem a interação dos aminoácidos  com o ciclo de Krebs, bem como do papel das vitaminas e minerais como fatores que favorecem uma série de reações químicas do metabolismo humano. Acreditam que todas as gorduras promovem ganho de massa gorda - ômega 3, óleo de coco e de palma tem ação lipolítica, por exemplo. Acreditam também que o carboidrato serve apenas para ser convertido em massa gorda – desconhecem sua atuação anabólica/construtora de massa muscular.
Em linhas gerais, não é demais destacar que a nutrição adequada promove o ganho de massa magra de forma integrada e efetiva para homens com características ectomórficas (estruturalmente magros com dificuldade em ganho de peso). Para os homens com dificuldade de ganho de peso, o nutricionista implementa seus procedimentos avaliando o estado nutricional inicial, definindo objetivos e metas, acompanhando e dando feedbacks. Importante deixar claro que o cálculo do consumo alimentar representa apenas um componente da avaliação do estado nutricional do indivíduo. Os outros são: a avaliação antropométrica, a avaliação de sinais clínicos e dos sintomas de mau estado nutricional, além da avaliação bioquímica.
O ganho de massa magra para homens com dificuldade de ganhar peso depende do incremento de energia (300 – 500 kcal/dia), podendo lançar mão de suplementos hipercalóricos quando conveniente; depende do aumento da frequência alimentar e da composição da dieta; depende também do cuidado de nunca treinar em estado de jejum; depende do estabelecimento de estratégias nutricionais que respeitem a individualidade e a cultura alimentar. A nutricionista trabalha a questão do ganho de massa magra, inclusive, prescrevendo alimentos que promovam a ação anabólica por meio da regulação hormonal (testosterona e insulina, principalmente).
Atletas e praticantes de modalidades esportivas, como tênis, basquete, vôlei, futebol dedicam tempo considerável ao treinamento de força como prevenção de fadiga, prevenção de lesões e promoção da resistência muscular. Claro que esse tipo de treinamento tem sua função e importância para inúmeras variáveis que devem ser trabalhadas pela ciência da educação física. Contudo, o treinamento de força não deve ser tratado como única solução para o ganho de massa magra pelos homens que desejam aumentar a massa muscular, principalmente os que possuem características físicas ectomórficas. A sua nutrição deve ser avaliada e modificada para que os objetivos estéticos sejam alcançados de forma efetiva e o mais rápido possível, mesmo porque deficiências nutricionais reduzem a performance e atrapalham o ganho de massa magra.
Fonte:  ANutricionista.Com - Perla Menezes Pereira - CRN3 14198 - Nutricionista em Ribeirão Preto.
Referências Bibliográficas:
Associação Brasileira de Nutrição Esportiva: http://www.abne.org.br/

Fitts, R.H., Romatowski, J., Peters, J., Lim,W., Ferrando, A.A., Paddon-Jones, D., Wolfe, R.R. Effect of essential amino acid supplements on the functional capacity of fast- and slowtwitch muscle fibers in response to bed rest. American Journal on Physiology - Cell. 293(1):C313-20. 2007.

Paddon-Jones D, Short KR, Campbell WW, Volpi E, Wolfe RR. Role of dietary protein in the sarcopenia of aging. American Journal on Clinical Nutrition. 2008 May;87(5):1562S-1566S.

Symons, T.B., Cocke, T.L., Schutzler, S.E., Wolfe, R.R. and Paddon-Jones, D. Aging does not impair the anabolic response to a protein-rich meal. American Journal on Clinical Nutrition. 86; 451-6. 2007.

Symons TB, Sheffield-Moore M, Wolfe RR, Paddon-Jones D. A moderate serving of high-quality protein maximally stimulates skeletal muscle protein synthesis in young and elderly subjects. Journal of the American Diet Association. 2009 Sep;109(9):1582-6.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Condromalácia Patelar : Area de Treino

Condromalácia Patelar : Area de Treino

Condromalácia Patelar

May 23, 2011

Entre as principais causas de dor anterior nos joelhos de mulheres e atletas (profissionais e amadores) podemos destacar a condropatia patelar, também conhecida como condromalácia patelar, que pode acometer apenas um ou ambos os joelhos.

Condropatia patelar pode ser definida como: processo degenerativo da cartilagem articular que reveste a face articular da patela (rótula) e os côndilos femorais, caracterizado por amolecimento, fissuras e erosões desta cartilagem.
Na maioria dos casos, a condropatia é de natureza idiopática, ou seja, não tem causa definida (desconhecida). Porém, diversos estudos científicos descrevem alguns fatores de risco, entre eles:

Patela alta (relacionada com encurtamento do músculo quadríceps (anterior da coxa);
• Encurtamento dos músculos ísquios-tibiais (posteriores da coxa);
• Quedas ou traumas sobre os joelhos (luxações e traumatismos patelares e lesões de meniscos);
• Fraqueza muscular (quadríceps, principalmente o músculo vasto medial oblíquo);
• Alterações da biomecânica dos membros inferiores (aumento do ângulo Q, joelho valgo, pé pronado, comprometimento do alinhamento patelar);
• Atividades esportivas (gestos repetitivos de flexão de joelho, sobrecarga e impacto sobre os joelhos, treinos exaustivos que podem chegar a grandes fadigas fisiológicas).

Comumente a principal queixa do paciente está relacionada à dor na região anterior do joelho, seguindo de outros sinais clínicos como: crepitação articular (estalos na articulação do joelho), hipotrofia do quadríceps e derrame articular (edema). O diagnóstico tem como base o histórico do paciente, sinais clínicos e exames de imagem.

Dentre os exames de imagem, o mais comum é o Raio X, que pode apresentar alguns sinais radiográficos clássicos como; diminuição do espaço articular, osteófitos e esclerose subcondral. Na ressonância nuclear magnética é possível avaliar o grau da lesão, que pode ser classificada em 5 graus de severidade, sendo:

• Grau O: Cartilagem normal,
• Grau I: Descoloração da cartilagem,
• Grau II: Fissura de até 50% da cartilagem,
• Grau III: Fissura superior a 50% da cartilagem,
• Grau IV: Erosão e perda total da cartilagem com visão do osso subcondral.

A condição patológica da cartilagem não tem cura. Sendo assim, a Fisioterapia age na prevenção evitando que o quadro de severidade aumente.

O tratamento visa sempre diminuir o quadro álgico do paciente, promover manutenção dos arcos de movimentos articulares do joelho, restaurar a força do aparelho extensor do joelho (músculo quadríceps) e prover correções posturais que podem influenciar nas alterações dos membros inferiores.

Um fator importante com pacientes (atletas) que praticam esportes (em particular basquete, corrida e futebol) é uma perfeita avaliação da biomecânica e do gesto esportivo de cada modalidade, que promovem grande impacto sobre os joelhos e principalmente movimentos repetitivos de flexão.

Um trabalho preventivo é de grande valia, visando diminuir de forma significativa gestos que possam aumentar os fatores de risco e impedir o agravamento da lesão, principalmente entre atletas amadores, cujo número vem aumentando a cada dia.

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

Qual a importância de comer antes e após o treino? - Nutricionista

Qual a importância de comer antes e após o treino? - Nutricionista

Qual a importância de comer antes e após o treino?

por Nutricionista Giovana Guido - CRN3 21630

DV544129

Muitos atletas e/ou pessoas fisicamente ativas não dão a devida importância às refeições pré e pós-treino. Existem muitos casos de indivíduos que se exercitam em jejum ou que na vontade de emagrecer tomam só um chazinho com uma torrada, por exemplo. E quando alguns saem da academia e vão fazer outras coisas que não seja comer? Esse comportamento é totalmente errado: dificulta a recuperação, diminui a performance e atrasam os resultados.

Se você tem um objetivo traçado – seja ele aumentar massa muscular, eliminar gordura ou melhorar performance esportiva – saiba que as refeições pré e pós-treino são cruciais para que seu objetivo seja atingido mais rápido. Então, perca o hábito de ficar em jejum antes e após. O objetivo deste artigo é explicar a importância da refeição em cada um desses horários e oferecer dicas de alimentos saudáveis e leves que podem compor essas refeições, pois é nessa parte que os esportistas têm mais dúvidas. Acompanhe:

1- Pré-treino

MOTIVO: A refeição antes do exercício deve conter nutrientes para fornecer energia, aumentar força e resistência, evitar fome e hipoglicemia durante o treino, manter um bom estado de hidratação e evitar catabolismo muscular (quebra de aminoácidos no músculo). Quando bem nutrido, você poderá se sentir mais bem disposto, forte e resistente ao esporte.

O QUE COMER? Você pode fazer uma refeição completa de 3-4 horas antes (almoço ou jantar, café da manhã reforçado ou lanches intermediários reforçados). Consuma arroz + feijão + carne magra + salada ou uma massa com proteínas, como macarrão com molho de atum ou frango; ou uma refeição mais leve de 1-2 horas antes (suplementação de whey protein com maltodextrina, lanche natural com pão integral, vitamina com fruta e cereal, granola com iogurte, banana com aveia e mel, batata doce com peito de frango, biscoitos integrais com requeijão e iogurte desnatado, shake de hipercalórico, etc.).

2- Pós-treino

MOTIVO: Agilizar recuperação muscular e do organismo como um todo, repor os estoques de glicogênio, reconstruir fibras musculares, repor os líquidos perdidos, alimentar as células do sistema imunológico e renovar o corpo para o próximo treino. Ao se alimentar logo após o treino, seus músculos se tornam mais fortes e resistentes, afinal, não terão que se esforçar para buscar nutrientes de outros locais do corpo.

O QUE COMER? O ideal é uma refeição logo após o término do exercício, com uma tolerância de 30 minutos. Sugestões: whey protein com dextrose, lanche natural com pão branco, suco de frutas, vitamina de frutas, batata inglesa com carne ou frango, sopa de legumes com frango e macarrão, isotônicos, água de coco, bolo comum, etc. O ideal mesmo é fazer a suplementação e só após 1 ou 2 horas uma refeição sólida, mas esse tempo varia de acordo com o apetite.

Garanta que essas refeições sejam feitas corretamente e em breve você notará diferenças, não deixando é claro, de organizar o restante das refeições do dia e realizando seus treinos com disciplina. Se engana quem pensa que só essas duas refeições farão milagre, o ideal é que você cuide com carinho de todas as suas refeições do dia também!

Bons treinos.

Fonte: ANutricionista.Com - Giovana Guido - CRN3 21630 - Nutricionista em Campo Limpo Paulista.



Referências Bibliográficas:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.

BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Excesso de açúcar causa envelhecimento precoce da pele : Area de Treino

Excesso de açúcar causa envelhecimento precoce da pele : Area de Treino

Excesso de açúcar causa envelhecimento precoce da pele

May 11, 2011

Quando a idade avança é inevitável que apareçam algumas ruguinhas. Mas o envelhecimento da pele provocado pelo passar dos anos é pequeno e não causa muitos danos estéticos.

O que realmente agride a pele é o sol em excesso, o cigarro, a poluição, o estresse e algumas substâncias presentes nos alimentos. Esses são os verdadeiros vilões responsáveis pelas rugas, manchas e tumores.

Estes radicais livres provocam danos celulares, através de reações de oxidação, que estão ligados ao processo de envelhecimento.

Os raios UVA são os piores porque atingem a camada mais profunda, ou seja, a derme onde são produzidas as fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele.

Para reverter este processo de degradação é que lançamos mão dos antioxidantes e dos antiglicantes.

Frutas e verduras no combate de radicais livres

Os antioxidantes são substâncias capazes de combater os radicais livres, produzidos pelas células, quando em contato com os agentes nocivos como sol, estresse e poluentes.

Eles são encontrados nas frutas e verduras como romã, morango, abacate, blueberry, tomate, brócolis e muitas outras.

“O que realmente agride a pele é o sol em excesso, o cigarro, a poluição, o estresse e algumas substâncias presentes nos alimentos”.

Também são encontrados em vários cremes ricos em coffeberry, vitamina C, ácido ferúlico e vitamina E. Os antioxidantes são substâncias com capacidade de neutralizar os radicais livres e podem ser de uso oral ou tópico.

A ação de retardar o envelhecimento do organismo ainda é discutida, mas várias delas tem ação comprovada sobre a pele, como clareamento de manchas, melhora da firmeza da pele e redução das rugas superficiais.

Os mais importantes são o picnogenol, vitamina C, vitamina A, ácido elágico e Coffee Berry ®, dentre outros. Em recentes trabalhos científicos foi provado que o uso de protetores solares associados a substâncias antioxidantes são capazes de proteger melhor a pele e até reduzir a vermelhidão causada pela exposição solar.

As boas marcas de filtros solares já acrescentaram antioxidantes em sua formulação.

Ingestão de açúcar destroi fibras de colágeno

Os antiglicantes são substâncias capazes de reverter um processo chamado glicação, que nada mais é um processo de destruição das fibras de colágeno desencadeado pela ingestão de açúcar.

Ocorre a formação de complexos de açúcar e proteína bastante rígidos, que tiram a elasticidade do colágeno levando ao envelhecimento da pele.

Para reverter este processo basta diminuir o açúcar e aplicar alguns cremes antiglicantes, que já estão no mercado desde 2010.

O processo de glicação acontece quando uma molécula de açúcar em excesso (por aumento da ingestão de doces, massas, pães ou em doenças como o diabetes) se misturam com as proteínas formando estruturas rígidas que se acumulam na pele e danificam as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação da pele.

Há perda da elasticidade que se manifesta através das rugas e flacidez, conhecido como envelhecimento intrínseco. Os antiglicantes são uma nova classe de ativos para o tratamento do envelhecimento.

A carnosina tem ação comprovada e já disponível em produto industrializado para uso tópico. Alguns suplementos por via oral também podem ser associados.

Muitas substâncias ainda estão em estudo para reduzir este processo de glicação. Além do uso destes ativos, é importante manter uma dieta adequada e atividade física regular.

Se quiser ter uma pele de causar inveja, o mais importante é associar uma boa alimentação, incluindo frutas e verduras à redução do açúcar.

Fonte: www.fitnessbrasil.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Adaptações cardiovasculares ao treino de corrida : Area de Treino

Adaptações cardiovasculares ao treino de corrida : Area de Treino

Adaptações cardiovasculares ao treino de corrida

May 10, 2011

Conheça alguns dos benefícios trazidos ao coração com a prática regular de atividades físicas
O chamado “coração de atleta” já foi descrito há mais de 100 anos e hoje sabemos ser derivado da adaptação fisiológica do coração e dos vasos ao aumento de demanda energética durante o esforço repetitivo. As alterações são benignas e reversíveis. Ocorre aumento da força de contração cardíaca e melhor aproveitamento do oxigênio.

Quando comparado a um coração de individuo sedentário, o coração do atleta apresenta para a mesma carga de trabalho menor gasto energético. Entre os efeitos cardiovasculares do treino temos:

• Menor freqüência cardíaca em repouso, com isso menor gasto energético;
• Redução mais rápida da freqüência cardíaca após o exercício;
• Maior volume sistólico ao repouso e esforço, que corresponde ao volume de sangue injetado do coração para os vasos no momento da contração cardíaca;
• Elevação do débito cardíaco, ou seja, da quantidade de sangue injetada por minuto, oferecendo mais sangue e oxigênio para todos os tecidos do corpo;
• Aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 max), com melhor aproveitamento do oxigênio inspirado;
• Alteração das pressões intracardíacas;
• Maior diminuição da resistência periférica total e redistribuição do fluxo sanguíneo para órgãos vitais, melhorando a performance ao exercício;
• Dilatação e hipertrofia cardíaca, ou seja, aumento da massa muscular do coração.

Desta forma, temos maior eficiência mecânica da musculatura esquelética, aumento da capacidade funcional dos pulmões e melhor relação ventilação/ perfusão, ou seja, melhor captação de oxigênio nos pulmões pelos microvasos (capilares) que passam próximos dos alvéolos. Estas alterações dependem da intensidade e da duração do treinamento, do tipo de atividade atlética e de fatores genéticos.

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br

Foto: FGFfotografias/ O2 Imagens

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Velocidade aplicada ao futebol

Velocidade aplicada ao futebol


Desenvolvendo um modelo de jogo
Wladimir Braga

O conceito de capacidade de velocidade, normalmente empregado na forma cíclica e acíclica, tem como uso comum e mais difundido o potencial de deslocamento de uma atleta de um ponto a outro, como no primeiro caso, ou associado ao termo rapidez (mudança de direção), como no segundo.

De acordo com Weineck (2000), "a velocidade acíclica trata de movimentos em pequenos espaços, ações isoladas, enquanto a velocidade cíclica compõe-se de movimentos repetidos e velocidade ou corridas de velocidade".

Tratando o treinamento de futebol sob uma perspectiva diferente da tradicional é importante que se produza outro emprego do conceito de velocidade e assim verificar com mais eficácia este aspecto.

O treinamento de velocidade, muitas vezes dissociado do trabalho com bola, merece uma intervenção mais ampla e abordagem totalmente associada ao componente tático. As manobras ofensivas coletivas e individuais são todas realizadas com alta intensidade, bem como a movimentação defensiva para evitá-las que se tornam necessárias.

As execuções dos gestos motores exigidos em cada fundamento técnico executado devem ser feitos com a rapidez exigida em cada jogada. Com isso, três aspectos relacionados ao aprimoramento das capacidades táticas são exigidos: Percepção, antecipação e tomada de decisão.

Em outra definição Weineck (2000) define que "a velocidade do jogador de futebol é uma capacidade verdadeiramente múltipla, as quais pertencem não somente o reagir e agir rápido, a saída e a corrida rápida, a velocidade no tratamento com a bola, o sprint e a parada, mas também o reconhecimento e a utilização rápida e certa da situação.

Neste contexto, o treinamento de velocidade isolado perde sua importância no que se refere ao volume empregado para desenvolvê-la de forma pura e neste sentido passa a atuar como ativador de fibras rápidas desenvolvendo esta valência dentro das limitações individuais de cada jogador, principalmente considerando o futebol profissional (quem é veloz é sempre veloz, quem é lento é sempre lento).

Assim o objetivo do treinamento de velocidade não se limita a aprimorar a velocidade de um atleta, mas também aprimorar a velocidade da equipe, ou seja, a velocidade de jogo. Isso implica em se enfatizar nos treinamentos situações de jogo em velocidade em que são exigidos execuções de fundamentos com rapidez e manobras intensas de acordo com a proposta tática geral da equipe. De forma que os atletas possam trabalhar dentro de uma percepção mais efetiva e dinâmica do jogo.

A adaptação pelo treinamento vai acontecer especificamente à carga imposta, ou seja, os efeitos do treino de velocidade vão ocorrer sobre os componentes técnicos, táticos, físicos e também psicológicos (o pensamento de uma equipe que joga com rapidez, por parte dos atletas interfere nos estados mentais de jogo de equipe). De acordo com McArdle, Kacth e V. Kacth "para maior simplicidade, o exercício específico desencadeia adaptações específicas que criam efeitos específicos do treinamento", por este aspecto entende-se que o aprimoramento de um jogo rápido ofensivamente e/ou defensivamente vai surtir efeitos pretendidos no aspecto tático coletivo e individual.

É importante reforçar que a aplicação modelo de jogo pretendido pela comissão técnica vai nortear as adaptações físicas necessárias, portanto, um time que joga com rapidez e resultado de treinamento tático com ações rápidas que ocorrem dentro dos conteúdos trabalhados para tal comportamento da equipe. Precisamos exercitar o pensar futebol com esta síntese dos conceitos físicos, técnicos e táticos além e claro trabalho mental que cada treinamento pode exigir.

Reforçando este conceito, Mourinho (2006) defende que "não se confunda velocidade de jogo com velocidade do jogo. A primeira está intimamente ligada à velocidade mental, à capacidade de antecipar o que vai acontecer e decidir pela resposta mais adequada, levando-nos para o treino qualitativo, contextualizado. A segunda está, na maioria das vezes, associada a muito deslocamento, a correria, ao jogar à pressa... a uma obsessão pela velocidade! E leva-nos para o treino quantitativo, abstrato!"

Isto nos sugeriu que o processo de organização de treinamento de futebol seja revisto e realizado mediante a especificidade da modalidade e principalmente da preparação tática geral e específica. Provavelmente o caminho mais correto vai ser, mais uma vez, o exercício desta síntese de conceitos de treino com direção para esta modalidade.

*Preparador Físico do Clube Atlético Mineiro e membro do GEAF

Bibliografia consultada:
MOURINHO, por quê tantas vitórias? - Oliveira, Amieiro, Resende, Barreto- Gradiva - 2006
FISIOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO - Wilmore e Costill, segunda edição - Manole - 2001
FUTEBOL TOTAL , WEINECK - PHORTE EDITORA - 2001

As quatro leis da alimentação : Area de Treino

As quatro leis da alimentação : Area de Treino

As quatro leis da alimentação

May 8, 2011

Quando se fala sobre alimentação saudável devemos sempre seguir as quatro leis da alimentação. Aplicando-as leis de forma correta você será capaz de beneficiar sua saúde e melhorar a qualidade da sua dieta, tornando-a muito mais adequada às suas reais necessidades.

As quatro leis são:

Qualidade: comer com qualidade significa ser capaz de escolher de forma correta os alimentos, ou seja, compor nossa alimentação de todos os nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo. Os nutrientes essenciais são: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

Quantidade: significa comer as quantidades corretas de alimentos, que irão variar de acordo com seu peso, altura, idade e nível de atividade física. Vale lembrar que cada pessoa possui uma ingestão e um gasto calórico específico, portanto as quantidades devem ser individualizadas.

Harmonia: saber distribuir os nutrientes essenciais ao longo de todo o dia, assim como não deixar de ingerir nenhum deles e não cometer excessos. As palavras-chave são equilíbrio e variedade. O ideal é, nas principais refeições, tentar ingerir uma fonte de cada nutriente essencial. Por exemplo, no almoço: salada (vitaminas e minerais), azeite (gorduras), arroz e feijão (carboidratos), carne magra (proteínas e gorduras), fruta como sobremesa (vitaminas e minerais).

Adequação: significa adequar a alimentação às suas reais necessidades, preferências individuais e à fase de vida atual, promovendo a saúde e prevenindo doenças. Por exemplo: crianças têm necessidades nutricionais diferentes de um adulto. Gestantes têm necessidades diferentes de um idoso.

Se aplicadas de forma correta e com a ajuda de um profissional especializado, as quatro leis da alimentação podem descomplicar a dieta diária e ainda trazer benefícios ao nosso organismo. Por outro lado, não saber usá-las pode trazer problemas que ocorrem devido à falta ou excesso de nutrientes. Dentre eles: magreza excessiva, obesidade, osteoporose, crescimento inadequado, entre outros.

Portanto, seguir uma dieta balanceada e que possua todos os nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo é fundamental. Além disso, valorizar as preferências individuais e estilo de vida de cada um faz com que atingir as metas e objetivos pessoais seja muito mais fácil e gostoso.

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br

Written by AREA DE TREINO · Filed Under Indicado pelo Editor

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO