sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alimentação para corredores de rua : Area de Treino

Alimentação para corredores de rua : Area de Treino

Alimentação para corredores de rua

April 28, 2011

Uma das modalidades de esporte que mais vem crescendo é a corrida de rua. Milhares de corredores, amadores ou profissionais, participam de competições que variam em distância, podendo ser provas de 10 Km, meia maratona (21 Km) e maratona (42 Km).

Cada participante tem um objetivo: recorde, superação pessoal, melhorar a qualidade de vida. Seja ele qual for, o cuidado com a alimentação antes, durante e depois da corrida é fundamental, pois:

- Equilibra as necessidades de energia da pessoa e oferece os nutrientes básicos e importantes ao organismo;

- Permite que a recuperação seja mais rápida e adequada;

- Funciona como recurso ergogênico, ou seja, a alimentação adequada dá suporte para que a pessoa tenha o seu desempenho máximo;

- Reduz a ação dos radicais livres que são formados durante a prática do exercício;

- Evita a perda de massa magra, cãibras e hipoglicemia;

Aqui serão listados alguns cuidados nutricionais importantes para o melhor desempenho nas corridas de rua:

- Evite praticar a atividade física em jejum;

- Faça uma refeição leve cerca de 1 hora a 40 minutos antes do exercício;

- Opte por alimentos de baixo a moderado índice glicêmico antes do exercício. Ex: maçã, pêra, pães (de preferência integral), torradas e sucos naturais.

- A ingestão de alimentos ricos em proteínas não é recomendada antes da atividade física. Dessa forma, evite queijos, carnes, presunto e leite.

- Também deve ser evitada a ingestão de alimentos ricos em óleo e gorduras, assim como os alimentos muito ácidos.

- Não devem ser usados antes do exercício alimentos ricos em cafeína, como o café, o chá mate e o chá preto, por serem diuréticos.

- A hidratação é importante até mesmo nessa hora. É recomendado o consumo de 200 mL a 400 mL de água entre 60 e 30 minutos antes da atividade.

- O consumo de alimentos com excesso de fibras deve ser evitado antes do exercício, para que não ocorra distensão abdominal.

- Imediatamente após as grandes refeições, é desaconselhada a prática de atividade física.

- Na primeira hora da corrida, o importante é a hidratação. Beba água, e se a temperatura estiver alta ou o ritmo forte, consuma também uma bebida esportiva. Deve ser feita hidratação a cada 20 minutos (em torno de 200 mL de água).

- Nas horas seguintes, deve-se ingerir carboidratos, sendo que essa reposição pode acontecer na forma de géis ou bebidas esportivas, dependendo da disponibilidade da prova.

- Um gel de carboidrato a cada 30 a 40 minutos é adequado (a quantidade é individualizada e deve ser orientada por um profissional nutricionista).

Atenção! O cuidado com a alimentação continua mesmo após a corrida. Assim, tenha atenção às seguintes orientações:

- Procure fazer uma refeição assim que a atividade terminar. O ideal é que essa refeição seja feita nas duas primeiras horas após a prática. Quanto antes, melhor!

- Após o exercício, é importante que você inclua alimentos com alto ídice glicêmico, como o pão branco, arroz, mel, sucos, frutas como melancia, banana. É interessante combinar este carboidrato a fontes de proteínas como peito de peru, queijo, peito de frango.

Fonte: www.anutricionista.com

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Você sabe o que são alimentos funcionais? : Area de Treino

Você sabe o que são alimentos funcionais? : Area de Treino

Você sabe o que são alimentos funcionais?

April 27, 2011

Determinados ingredientes e substâncias previnem e combatem doenças além de trazerem outros benefícios ao organismo

Quando algo é denominado funcional, significa que, segundo o dicionário, este objeto ou ação responde a uma função determinada, é relativo à função (tem alguma atribuição funcional) ou ainda concerne a alguma função química. Os exercícios funcionais relativos à corrida, por exemplo, treinam movimentos de resistência, força, flexibilidade, coordenação e equilíbrio, deixando o corpo mais preparado para a prática esportiva.

Já os alimentos funcionais, como explica a nutricionista Lizandri Rangan, coordenadora do Serviço de Nutrição e Gastronomia do Hospital Leforte, do Grupo Saúde Bandeirantes, são ingredientes que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos, como parte da dieta habitual, produzem efeitos benéficos à saúde.

“Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não-nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano. A principal vantagem é a prevenção ou diminuição de doenças, principalmente as crônicas”, fala a especialista.

Como ter uma alimentação funcional?
O cardápio funcional deve ser composto por ingredientes como os flavonóides (uva, amora, framboesa, frutas cítricas, brócolis, repolho e chá verde); antocianinas (frutas em geral, principalmente as vermelhas escuras e roxas); ácidos graxos ômega-3 (peixes de águas frias com alto teor de gordura; óleos vegetais); resveratrol e quercetina (casca de uva, vinho tinto e maçãs).

A ingestão de carboidratos integrais e fazer pequenas refeições em curto espaço de tempo também ajudam, diminuindo a oscilação de humor e a depressão. Sais minerais, como o magnésio e vitaminas dos tipos a B6 e a E, aliviam a retenção de líquido e a vontade de comer doces, o mal estar, a fadiga e a ansiedade.

“As propriedades relacionadas à saúde dos alimentos funcionais podem ser provenientes de constituintes normais desses alimentos, como no caso das fibras e dos antioxidantes (vitamina E, C, betacaroteno) presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais ou através da adição de ingredientes que modifiquem suas propriedades originais, exemplificada por vários produtos industrializados, tais como: leite fermentado, biscoitos vitaminados, cereais matinais ricos em fibras, leites enriquecidos com minerais ou ácido graxo ômega 3”, completa Lizandri.

Benefícios
Veja na tabela abaixo a relação feita pela nutricionista entre as substâncias que podem conter as fontes alimentares que trazem benefícios para a saúde:

Substância Fontes
alimentares
Benefícios
à saúde
Ácidos graxos
ômega-3
Peixes de águas
frias com alto
teor de
gordura;
óleos vegetais
(linhaça)
Prevenção de doenças
cardiovasculares preven-
ção e controle de
doenças auto-imunes
e inflamatórias
Esteróis/
estanóis
vegetais
Milho, soja,
trigo, óleos
de madeira
Redução do risco de
doenças cardiovascu-
lares, diminui a absor-
ção do colesterol
Flavonóides Uva, amora,
framboesa, frutas
cítricas, brócolis,
repolho, chá verde,
soja
Efeito antioxidante
ação sobre a formação
de radicais livres
e diminuição dos níveis
de ldl-colesterol
alívio das ondas de
calor em mulheres
na menopausa
Antocianinas Frutas em geral
(principalmente
em
frutas vermelho
escuras e roxas)
Prevenção de doenças
cardiovasculares
e câncer
Catequinas Uva, morango,
chá verde,
chá preto
Atividade antioxidante
e inibição da formação
de ateromas; prevenção
de certos tipos de
câncer
Limonóides Frutas cítricas Estímulo à produção
de enzimas protetoras
contra o câncer e
redução do colesterol
Resveratrol e
quercetina
Casca de uva,
vinho tinto, maçãs
Redução do risco
de doenças cardio-
vasculares;inibição
da formação de carci-
nógenos, coágulos e
inflamações
Isoflavonas Soja, leguminosas,
amendoim, alcaçuz,
legumes e ervilha
Alívio dos sintomas
da menopausa;
redução do risco
de doenças
cardiovasculares e
osteoporose;redução do
risco de câncer de
mama e próstata
Proteínas
da soja
Soja e derivados redução do risco
de doenças cardio-
vasculares
Betaglucana Aveia, cevada,
legumes e alguns
outros grãos
Controle da glicemia
e do colesterol sérico
Isotiocianatos
e indol
Brócolis, repolho,
couve-flor, rabanete
e folha de mostarda
Aumento da atividade
de enzimas (tipo 2)
protetoras contra
carcinogênese
Licopeno Tomate, goiaba,
melancia
Atividade antioxidante;
redução do risco de
doenças cardiovascu-
lares; proteção contra
câncer, principalmente
de próstata
Luteína e
zeaxantina
Folhas verdes
(luteína) pequi e
milho (zeaxantina)
Proteção contra a
degeneração macular;
manutenção de uma
boa visão
Lignanas Linhaça Inibição de tumores
hormônio dependentes
Sulfetos alílicos
(alil sulfetos)
Alho e cebola Redução do risco de
doenças cardiovasculares;
estímulo à produção
de enzimas protetoras
contra o câncer gástrico
Fibras/prebióticos
(fibras insolúveis e
solúveis frutooli
gossacarídeos,
inulina, etc
Grãos integrais,
frutas e vegetais
em geral
Melhora da saúde
intestinal;
redução do
risco de câncer do
cólon; controle do
colesterol
Probióticos
(bifidobactérias
e lactobacilos)
Leites fermentados,
iogurtes, etc.
Melhora da saúde
intestinal;redução do
risco de câncer
do cólon; melhora
da intolerância �
lactose

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

O ganho de peso na menopausa: como prevenir


O ganho de peso na menopausa: como prevenir

April 25, 2011
menopausa (ou o término da vida reprodutiva) é vista como algo assustador para a maioria das mulheres, por estar fortemente associada ao envelhecimento, ganho de peso e problemas de saúde.
O início da menopausa está relacionado a diversos fatores. Enquanto a menopausa tardia é freqüentemente relacionada ao uso de contraceptivos, ciclos anovulatórios e paridade, a menopausa precoce tem se mostrado frequente em casos de tabagismo, baixo nível socioeconômico e baixo peso.
A menopausa tardia, geralmente apresenta um menor risco de osteoporose e doenças cardiovasculares, e um maior risco para câncer de mama, ovário e endométrio.
Os sintomas mais comumente relatados são: depressão, pele ressecada (mais fina e sem elasticidade), ondas de calor, baixo libido, dor na relação e ao urinar, infecções urinárias, oscilações de humor, insônia, entre outros.
Com a baixa do hormônio estrogênio, aumenta-se o risco para hipertensão e desenvolvimento de doenças crônicas como a osteoporose e doenças cardiovasculares. Algumas destas doenças estão associadas àobesidade, principalmente na região abdominal.
De fato, a menopausa está associada a modificações na composição corporal, devido a diversos fatores, como:
- Diminuição dos receptores de leptina no hipotálamo, o que significa uma diminuição da saciedade, ocasionando uma maior ingestão de alimentos.
- Após os 50 anos, há uma redução na necessidade energética de repouso (TMB), em aproximadamente 2% a cada década, pois a cessação da função ovariano provoca uma redução da massa magra (músculos).
- Aumento do sedentarismo e mudanças no estilo de vida (exemplo: aposentadoria, menos atividades do dia a dia, etc.), levam a um gasto energético diário menor. Este é considerado na grande maioria dos estudos o maior responsável pelo ganho de peso.
- Transtornos de humor, como depressão, baixa auto-estima, ansiedade, etc., geralmente associado ao maior consumo de doces, chocolates, entre outros.
Todos estes fatores citados acima, ocorrem normalmente no processo orgânico da mulher. Então, é necessário que no decorrer deste processo se façam modificações no plano alimentar. Na maioria dos casos, podemos observar que o consumo de calorias diário é igual ou maior com o passar dos anos, sendo praticamente inevitável o ganho de peso.
Ainda que, a menopausa favoreça o ganho de peso, a maioria dos estudos indicam que grande parte das mulheres chegam à menopausa já com sobrepeso ou obesidade. Observa-se que este comportamento está geralmente relacionado a uma postura e a um novo momento da rotina de um casal. Em muitos casos, a estabilidade de um relacionamento trás tanto para homem como para a mulher uma desatenção com o cuidar do corpo.
De fato, após a menopausa torna-se muito mais difícil perder peso. O ideal é sempre manter o peso dentro da normalidade e junto ao nutricionista fazer um plano alimentar preventivo, a fim de evitar o ganho de peso na menopausa, onde serão introduzidos alimentos que proporcionam maior saciedade, alimentos com menor teor calórico, alimentos ricos em triptofano (é precursor de serotonina, conhecido como hormônio do bem estar), alimentos que proporcionam um gasto energético maior, suplementos se necessários, receitas, entre muitas outras adequações.
E é claro, além da alimentação, faz-se necessária a prática de atividades físicas, tanto aeróbicas como as anaeróbias. Mulheres que praticam atividade física moderada cinco vezes na semana ou atividade intensa três vezes por semana apresentaram um menor percentual de ganho de peso, menor índice de doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial, do colesterol “ruim” e do triglicérides.
Fonte:  ANutricionista.Com – Daniela Mendes Tobaja – CRN3 27602 – Nutricionista em Piracicaba.

domingo, 24 de abril de 2011

Alimentação e envelhecimento : Area de Treino

Alimentação e envelhecimento : Area de Treino

Alimentação e envelhecimento

April 23, 2011

O atendimento nutricional a idosos tem sido cada vez mais comum nos ambulatórios de nutrição. Em busca de qualidade de vida, variedades nas opções alimentares e alternativas às mudanças metabólicas da idade, aqueles que estão na “melhor idade” procuram o acompanhamento e orientação com o nutricionista.

Com o avanço da idade cronológica acontece diversas mudanças fisiológicas que acarretam em mudanças do metabolismo e consequente mudanças na alimentação. A principal alteração está na perda de massa magra e ganho de tecido adiposo. A massa magra é metabolicamente mais ativa, o que mantém o gasto energético elevado. Com a perda natural de massa magra há redução do metabolismo basal, cerca de 10% por década.

Ocorre uma redistribuição de tecido adiposo pelo corpo em todos os sexos, dos membros para o tronco, tornando-se mais centralizada. Os homens, apesar da redistribuição, mantém o padrão andróide, onde o tecido adiposo se acumula na região do tronco, costas, tórax e abdômen, e as mulheres o padrão ginecóide, com depósito de gordura nos quadris e nas pernas.

Outra mudança importante que ocorre nesta fase da vida é a perda de massa mineral óssea. Essa perda começa no homem por volta dos 50-60 anos à uma taxa de 0,3% ao ano, entre as mulheres ocorre mais precocemente 45-75 anos à uma taxa de 1% ao ano. Nas mulheres, por volta dos 70 anos, há em média uma perda de 20% de massa mineral óssea vertebral. Entretanto, essa perda não está relacionada não somente ao envelhecimento, mas também à genética, estado hormonal, nutricional e nível de atividade física.

Como a alimentação pode ajudar em todas essas mudanças?

Uma alimentação saudável e completa pode ajudar na melhora deste quadro. Observe algumas orientações:

Consuma diariamente três porções de leites e derivados, queijo, iogurte, requeijão, dentre outros. Essesalimentos são fonte de cálcio. Além disso o hábito do banho de sol é saudável, principalmente durante a manhã. Os raios solares estimulam a produção de vitamina D pela pele. Essa vitamina auxilia na absorção de cálcio. Outras fontes alimentares rica em cálcio são: brócolis, espinafre, agrião e couve.

Consuma todos os dias uma porção de carne (boi, aves, peixe) ou ovos. Esses alimentos são fontes de proteínas que são substratos para a construção e manutenção do tecido muscular. Dê preferência as carnes cozidas e assadas à fritura. Faça o mesmo com os ovos. Outra fonte de proteína é a perfeita combinação “arroz com feijão”, sirva-se ao menos desta dupla 5 vezes por semana.

A atividade física é essencial para auxiliar na manutenção e fortalecimento da musculatura. Procure um educador físico para orientar a melhor escolha da atividade. Observe outras orientações que podem ajudar nas escolhas alimentares dos idosos:

  • Reduza a quantidade de sal na preparação da comida, além de retirar o saleiro da mesa;
  • Beba ao menos dois litros de água por dia, em média 6 a 8 copos;
  • Evite alimentos industrializados, biscoitos, tortas, salgados, refrigerantes e embutidos;
  • Coma ao menos três porções de legumes, verduras e frutas por dia.
  • Não pule refeições, faça dois lanches nos intervalos das grandes refeições.

A melhora de outros quadros comuns como constipação intestinal e retardo do esvaziamento gástrico também ocorre quando há melhora nos hábitos alimentares. O acompanhamento do nutricionista é essencial pois, questões individuais pode influenciar no ganho e perda de peso.

Espero poder ter contribuído no esclarecimento de fatos comuns que ocorre com o avançar da idade, e como a nutrição pode colaborar na melhora deste quadro.

Fonte: ANutricionista.Com – Glaucia Figueiredo Justo – CRN4 09100413 – Nutricionista em Vitória e Vila Velha.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Evite o overtraining através da alimentação : Area de Treino

Evite o overtraining através da alimentação : Area de Treino

Evite o overtraining através da alimentação

April 21, 2011

Veja como uma ingestão adequada de nutrientes pode te ajudar a evitar os sintomas do excesso de treinamento

O overtraining é caracterizado funcionalmente como um estado de alerta para sobrevivência, e não uma adaptação – ou seja – todas as respostas orgânicas são para PROTEÇÃO. É caracterizado pelo excesso de treinamento físico que resultou em efeitos adversos à saúde. O treinamento produz trauma na musculatura esquelética, gerando uma inflamação local que, quando associada ao treino repetitivo excessivo e pouco descanso, gera uma resposta INFLAMATÓRIA SISTÊMICA.

E os principais sintomas e alterações ocorridas no overtraining são:

Baixa performance em competições e incapacidade de manter o treinamento;
Alteração do estado de humor;

Alteração dos padrões de imunidade, como aumento no risco de infecções do trato respiratório superior (especialmente nos atletas de endurance);

Catabolismo protéico;

Fadiga persistente;

Distúrbios do sono;

Dentre outros parâmetros endócrinos e bioquímicos que ficam alterados…

Portanto, cansaço e overtraining são coisas diferentes. Um dia ou dois de descanso de um treino intenso e você está bem, sem alterações de humor, sono e imunidade, provavelmente você estava cansado, e precisa passar por essa fase, faz parte do treinamento! Mas se seu corpo não anda respondendo dessa foma, você pode estar sob estado de overtraining.

A Nutrição Esportiva Funcional tem papel relevante na saúde do esportista e do atleta, ofertando nutrientes adequados para cada fase de treinamento, favorecendo o equilíbrio corporal como um todo. Quem treina com baixas reservas de carboidratos, por exemplo, aumenta na circulação hormônios do estresse e causa perturbação no sistema imune, predispondo o atleta a um estado de imunossupressão e ao overtraining propriamente dito.

Uma alimentação rica em vitaminas, minerais e fitoquímicos são importantes não apenas para a performance, melhorando rendimento e recuperação, mas otimiza todos os aspectos que envolvem a saúde geral de quem treina com seriedade.

O uso de alguns suplementos esportivos podem fazer parte da prescrição do profissional Nutricionista, como glutamina, ácidos graxos ômega-3, antioxidantes etc. E para corrigir o estado de disbiose, caso esteja presente (que vai aumentar a absorção de substâncias tóxicas, sobrecarregando função hepática), podem ser necessários uso de prébioticos e probióticos. Deve-se tomar muito cuidado com a “auto-suplementaçao”, pois quando mal empregada, pode piorar ainda mais o quadro!

O objetivo da alimentação funcional e da suplementação em caso de overtraining é quebrar o ciclo da ativação do sistema imunológico e de fadiga, sempre em associação ao trabalho do treinador e do médico.

Garanta sempre uma boa alimentação, orientada por um Nutricionista Esportivo, periodização de treinamento garantida por um treinador habilitado, e descanso reparador. Ouvindo bem os sinais que seu corpo envia você pode evitar (e muito!) o aparecimento do overtraining e garantir mais saúde e performance.

*Nutricionista paulistana formada em 2001, Priscila Di Ciero é especialista em nutrição esportiva, com cursos de extensão em nutrição funcional, estética e suplementação. É membro do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Atualmente, presta consultoria a restaurantes, escolas e empresas, além de atender em consultório e, quando necessário, nas residências dos clientes.

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Descubra os benefícios do chocolate : Area de Treino

Descubra os benefícios do chocolate : Area de Treino

Descubra os benefícios do chocolate

April 19, 2011

Com a chegada da páscoa a procura pelo chocolate se torna frequente. A oferta e a variedades de ovos de chocolate estimulam a busca por esta iguaria, ainda mais quando bate aquela vontade incontrolável de comer um doce, em especial o chocolate, como se ele fosse capaz de aliviar toda a ansiedade naquele momento, e este episódio é super comum, principalmente nas mulheres, onde encontram no chocolate, um apoio emocional, uma sensação de bem estar.

E de fato o chocolate é capaz de proporcionar este efeito, pois ele estimula a produção de endorfinas e seretoninas no cérebro, que fornecem essa sensação de felicidade no organismo. Além desta sensação de melhorar o humor, o chocolate possuí outras substâncias benéficas como os flavonóides e a cafeína, que estão presente na semente do cacau.

  • Os flavonóides por sua vez, atua na prevenção do câncer, como fator protetor nas doenças cardiovasculares, responsáveis também, pela redução das moléculas de LDL (colesterol ruim) e pelo aumento do HDL (o bom colesterol); além de ser uma substância antioxidante, ou seja os flavonóides combatem os radicais livres, responsáveis por danificar a estrutura das células, o que pode contribuir por exemplo, para o envelhecimento da pele, e entre outros danos fisiológicos para o organismo.
  • A cafeína conhecida por estimular o sistema nervoso central, contribuí para agilizar o raciocínio, exercendo ação energética.

Em contra partida, para garantirmos esses benefícios sem nos descuidarmos da saúde é importante ressaltar, que a escolha do chocolate faz toda a diferença, pois tais componentes estão presentes na semente do cacau e na maioria das vezes, durante a fabricação do chocolate são inseridas outras substâncias, não tão saudáveis, como é o caso do açúcar e da gordura saturada (derivada do leite), o que acaba agregando também, mais calorias ao produto.

Mas o que fazer para comer sem culpa?

Conheça os diferentes tipos de chocolate:

  • Chocolate ao leite: A massa de cacau é substituída em parte pelo leite em pó, formando uma combinação de cacau, leite e açúcar.
  • Chocolate diet: Ausente de açúcar, substituídos pelo adoçante, apresenta um alto teor de gordura para conseguir a textura habitual. Inadequado para o processo de emagrecimento, pois apresenta mais calorias que o convencional, com isso está indicado exclusivamente para os diabéticos.
  • Chocolate amaro (amargo): Apresenta mais cacau, uma menor concentração de açúcar e não contém leite, portanto é o chocolate mais indicado, pois quanto maior o percentual de cacau, maior vai ser a concentração da propriedade funcional e nutritiva do chocolate.
  • Chocolate branco: É composto por açúcar, leite e constituído de manteiga de cacau e não de cacau, com isso há uma maior concentração de gordura e calorias, não é indicado o consumo por não apresentar as propriedades benéficas do chocolate.

O ideal é prestar a atenção nos rótulos dos produtos, verificar não apenas o valor calórico mas também observar a dosagem de açúcar e de gorduras saturadas (ruins). Sendo que o benefício do chocolate está relacionado a quantidade e o tipo de chocolate consumido, portanto de preferência ao chocolate amargo com mais de 50% de cacau, numa porção de 2 quadrados ao dia. Isto é o suficiente pra usufruir de suas qualidades, evitando danos relacionados ao excesso de peso, pois todo exagero se torna nocivo.

Fonte: ANutricionista.Com – Mírian Valério – CRN2 7012P – Nutricionista em Rio Grande.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Você pode perder peso melhorando o seu intestino! - Nutricionista

Você pode perder peso melhorando o seu intestino! - Nutricionista

Você pode perder peso melhorando o seu intestino!

por Nutricionista Ana Paula Fidélis - CRN9 6192

dicas_para_perder_peso

Queridos leitores, muitos de vocês já leram matérias sobre o funcionamento do intestino e as consequências para o nosso corpo, não é mesmo?

Hoje irei falar do intestino não somente nos aspectos já conhecidos, mas também que o funcionamento correto do intestino é fundamental para perder peso porque está relacionado a modulação de hormônios que ajudam na saciedade (vontade de comer menos, quando está satisfeito).

Para o intestino funcionar bem não quer dizer que “ir ao banheiro” todos os dias é sinal de que ele está saudável. As fezes tem que ser marrom, lisas, sem rachaduras, odor característico, inteira, sem restos de alimentos, mucos ou sangue. Quando for eliminada não pode ter dificuldade ou ficar muito tempo no banheiro.

A produção de fezes saudáveis é muito relacionada ao tipo de alimentação da pessoa, atividade física, se ela fuma ou não, se ingere bebida alcoólica, nível de estresse, ansiedade, depressão, ingestão de fibras, tamanho do intestino e principalmente ingestão de água.

Outro fator muito importante é a disbiose intestinal. A maioria das pessoas tem porque é fruto de alimentação inadequada, poluentes ambientais, estresse, ingestão de medicamentos, conservantes e corantes, alimentos industrializados e outros. A disbiose intestinal já foi comentada aqui por mim, mas é uma alteração na concentração de bactérias benéficas e maléficas no intestino. Pode ocorrer também no estômago ou boca e dando espaço para o crescimento de microorganismos indesejáveis como por exemplo a bactéria H.Pylori que causa gastrite.

O nosso intestino tem várias funções relevantes para o nosso corpo e que se o mesmo não funciona corrretamente acarreta modificações ao longo de nosso corpo. As principais funções são modulação do sistema imunológico (melhorar a capacidade de defesa mas sem que haja muita ativação do mesmo), atua na quebra e eliminação de agentes tóxicos e cancerígenos, previne contra o aparecimento de bactérias maléficas, atua no metabolismo de drogas, diminui a formação de colesterol e eliminação de hormônios.

Hoje a função do intestino que será discutida é a saciedade. O nosso intestino tem papel muito importante para nós no que se refere a comermos menos. O nosso intestino tem várias ligações com o nosso cérebro para mandar estímulos de saciedade.

Quando ingerimos refeições ricas em gorduras e proteínas há ativação de hormônios que sinalizam para o cérebro para que cesse a ingestão destes alimentos. Outros hormônios também são ativados quando ingerimos refeições calóricas, praticamos atividade física.

Estes hormônios produzidos também inibem a ativação de hormônios que levam ao aumento da fome e que faz com que a gente coma mais.

Você sabia também que alguns destes hormônios também levam ao aumento do gasto energético, ou seja, do metabolismo? Dois hormônios em especial, o PYY e o PP tem esta ação.

Os hormônios da saciedade tem ação não somente no cérebro mas também no nosso estômago fazendo com que haja retardamento no esvaziamento, ou seja, o alimento fica mais tempo no estômago e este também emite sinais de saciedade para o cérebro.

Outra questão importante para a perda de peso é o controle na captação de açúcar e no metabolismo deste carboidrato. Para isto existe o hormônio GLP-1 que atua neste processo. Há regulação na glicemia (açúcar no sangue) fazendo com que não haja aumento da mesma.

Para que nosso intestino funcione de forma saudável e produza fezes de acordo com que foi citado, é preciso ter alguns hábitos como:

- Aumentar a ingestão de água. E falo de água pura mesmo!

- Colonizar o seu intestino com bactérias benéficas com a ingestão dos probióticos;

- Melhorar o seu funcionamento com ingestão de glutamina que dá energia as células do intestino e melhoram sua funcionalidade;

- Aumentar o consumo de fibras na alimentação que estão presentes nas frutas, verduras, legumes, aveia e outros;

- Diminuir o consumo de alimentos industrializados, cheios de conservantes, corantes, glutamato monossódico (realçador de sabor);

- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

- Não fumar;

- Melhorar o nível de estresse e ansiedade;

-Não fazer uso de remédios para funcionar o intestino ou até mesmo “fitoterápicos” porque eles causam dependência e danos;

- Evitar a ingestão de sucos concentrados, suco em pó, refrigerantes;

- Relaciona-se muito o intestino preso com a ingestão de leite e derivados. Relevo ainda a importância do atendimento personalizado porque não quer dizer que todas as pessoas que tem intestino preso não podem consumir leite e derivados;

- Ir ao banheiro na hora que a vontade vier e não ficar “segurando”;

- Praticar atividade física.

Esta matéria tem caráter de informação e não exclui a importância da consulta com a nutricionista!

Fonte: ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192 - Nutricionista em Belo Horizonte.



Referências Bibliográficas:
NAVES Andrea. Nutrição Clínica Funcional: Obesidade. Ed VP. São Paulo, 2009.

NAVES Andrea. Nutrição Clínica Funcional: Modulação Hormonal. Ed VP. São Paulo, 2010.

sábado, 16 de abril de 2011

Prof. Alexandre Evangelista / TREINAMENTOS INTERVALADOS DE ALTA INTENSIDADE PROMOVEM MELHORES ADAPTAÇÕES DO QUE TREINOS CONTÍNUOS DE BAIXA A MODERADA INTENSIDADE

Prof. Alexandre Evangelista / TREINAMENTOS INTERVALADOS DE ALTA INTENSIDADE PROMOVEM MELHORES ADAPTAÇÕES DO QUE TREINOS CONTÍNUOS DE BAIXA A MODERADA INTENSIDADE

TREINAMENTOS INTERVALADOS DE ALTA INTENSIDADE PROMOVEM MELHORES ADAPTAÇÕES DO QUE TREINOS CONTÍNUOS DE BAIXA A MODERADA INTENSIDADE

Estudos recentes realizados na Noruega compararam diferenças entre os métodos de treinamento para melhora da performance no endurance (métodos contínuos x intervalados).

Para isso, 40 indivíduos saudáveis foram divididos em 4 grupos distintos:

1- Corrida de longa distância – 45’ a 70% da FCmáx;

2- Corrida no limiar ventilatório - 24’ a 85% da FCmáx);

3- Corrida intervalada – 15/15 onde foram realizadas 47 repetições por 15” de duração a 90/95% da FCmáx com 15” de pausa ativa a 70% da FCmáx (o trabalho durou aproximadamente 23’);

4- Corrida intervalada – 4×4 a 90%/95% da FCmáx com intervalos ativos de 3’ a 70% da FCmáx (o trabalho durou aproximadamente 28’).

Todos as sessões de treino foram realizadas 3x durante a semana durante 8 semanas.

As variáveis analisadas foram Volume de ejeção, Volume sanguíneo, efeitos no VO2MÁX e economia de corrida.

Os resultados encontrados demonstraram que os protocolos baseados no método contínuo (protocolo 1 e 2) foram os que apresentaram as menores mudanças nas variáveis analisadas.

Os maiores percentuais de mudanças em relação a melhoras no VO2MÁX e volume de ejeção foram encontrados nos protocolos que utilizaram o treinamento intervalado (5,5% e 7.2% de melhoras no VO2MÁX nos protocolos 3 e 4, respectivamente).

Além disso, todos os grupos melhoraram suas respectivas velocidades de corrida no limiar ventilatório em 9,6%.

Baseado nesses resultados, os autores chegaram às seguintes conclusões:

- Os métodos intervalados parecem oferecer quadros mais promissores em relação a melhora do desempenho do que os contínuos;

- Aparentemente o protocolo 4 parece ser o mais indicado quando o objetivo é aumentar a potência aeróbia.

- O protocolo 4 durou 17’ menos do que o protocolo 1 (utilizando método contínuo). Isso é de fundamental importância quanto optamos por trabalhar mais com a qualidade do treinamento (intensidade) ao invés da quantidade (volume).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Helgerud, J, K Hoydal, E Wang, T Karlsen, P Berg, M Bjerkaas, T Simonsen, C Helgesen, N Hjorth, R Bach,

and J Hoff . Aerobic high-intensity intervals improve VO2max more than moderate training. Med Sci Sports

Exerc 39:665 – 671. 2007.

Bicicleta e desempenho sexual : Area de Treino

Bicicleta e desempenho sexual : Area de Treino

Bicicleta e desempenho sexual

April 15, 2011

Andar de bicicleta é uma ótima atividade para o tratamento contra problemas sexuais para homens com doenças cardíacas crônicas. Essa descoberta foi apresentada no Congresso Científico da American Heart Association. “Nós descobrimos que o exercício pode agir como terapia médica para melhorar tanto a função sexual quanto a qualidade de vida dos pacientes”, revela o diretor do Instituto Italiano do Coração de Lancisi, Romualdo Belardinelli. Muitos pacientes com problemas cardíacos tomam remédios que contêm nitratos. As pessoas que seguem esse tratamento são aconselhadas a evitar drogas como o Viagra, por causa da combinação que pode ser fatal. “Os pacientes que se exercitaram ao invés de terem tomado remédios evitaram o problema da interação letal da combinação com o nitrato”, conta Belardinelli. “Na verdade, mais da metade dos pacientes estudados tomavam nitratos e não notamos qualquer efeito colateral”, afirma. Os nitratos, combinados com o Viagra, podem causar pressão baixa e problemas cardiocirculatórios.

O estudo indica que os pacientes que pedalaram aumentaram a atividade sexual e melhoraram a qualidade de vida, o que significa também uma melhora na função cardiovascular. Os progressos medidos a partir da artéria braquial – que vai do ombro ao cotovelo – indicaram que os vasos sangüíneos em outras partes do corpo também foram beneficiados pelo exercício. Belardinelli diz que não sabe se outros tipos de atividade física teriam o mesmo efeito. O estudo é o primeiro a examinar a relação entre doenças cardíacas crônicas e a disfunção sexual. Além disso, comprovou que ao se exercitar, há melhoras consideráveis na performance sexual masculina. Os pesquisadores estudaram 59 homens com mais de 50 anos, todos com problemas cardíacos crônicos causados por isquemia coronária. Essa doença pode causar danos nas artérias o que impede a circulação de sangue até o pênis, o que impossibilita uma ereção. Nenhum dos participantes da pesquisa tinha câncer de próstata, outra causa freqüente de impotência sexual. Um grupo com 30 pacientes se exercitou seguindo um programa preestabelecido em bicicletas ergométricas eletrônicas, em uma sala do hospital.

Outro grupo com 29 participantes não fez atividade física. O primeiro grupo se exercitava três vezes por semana, durante dois meses. Cada sessão durava uma hora. Nos 15 minutos iniciais eram realizados alongamentos e exercícios de calistenia. Depois, nos 40 minutos seguintes, os participantes pedalavam. Os batimentos cardíacos e a pressão sangüínea foram checados antes, durante e depois de pedalar. No começo do estudo e durante os dois meses de duração, todos os participantes que se exercitaram tiveram as respostas vasomotoras da artéria braquial medidas (dilatação e contração). Os resultados indicam como é a função endotelial da pessoa.

O endotélio é o canal interno responsável pela circulação sangüínea que controla a dilatação e a contração. Os pesquisadores quantificaram a qualidade de vida e as melhoras na função sexual usando questionários respondidos pelos pacientes e suas companheiras. A Qualidade de Vida (QDV) foi medida a partir do questionário Minnesota Living with Heart Failure. Para progressos na vida sexual (PVS) os cientistas utilizaram questionários que cobriam três áreas: relacionamento com a companheira, qualidade da ereção e saúde pessoal. “Nós descobrimos significantes melhoras tanto no QDV quanto no PVS dos pacientes que pedalaram”, revela Belardinelli. Depois dos dois meses, os níveis de absorção máxima de oxigênio no grupo que pedalou melhorou em 18% e a dilatação 76,4% (de 2,29% para 4,04%).

Além dessas mudanças, os pesquisadores notaram que os níveis de PVS aumentaram 76,8% (de 3,49% para 6,17%). Também foram percebidas melhoras na qualidade de vida. Não houve mudanças no grupo que não se exercitou. “Parece que o exercício melhora a função endotelial na maioria dos vasos sangüíneos”, afirma Belardinelli. O pesquisador também diz que esse benefício pode explicar, ao menos em parte, as melhoras na qualidade de vida e no perfil de atividade sexual. “Essas são apenas descobertas preliminares analisando um pequeno grupo de homens”, lembra. Belardinelli esclarece que no futuro quer fazer um estudo para verificar os efeitos em uma população maior.

Fonte: www.bikersbrasil.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bebidas isotônicas versus energéticos : Area de Treino

Bebidas isotônicas versus energéticos : Area de Treino

Bebidas isotônicas versus energéticos

April 13, 2011

Isotônicos e energéticos são produtos que geram muitas dúvidas entre a população. A principal característica das bebidas energéticas, que podemos considerar que são, basicamente, fontes de carboidratos (muitas vezes são associadas com outros compostos, como glutamina e vitaminas antioxidantes) que ajudam na performance esportiva por fornecer energia necessária (ou extra!) para a prática em questão.

Além de servir como o principal combustível energético, por ser facilmente metabolizado, o carboidrato desempenha outras funções importantes, como: efeito poupador de proteínas (evitando eu as mesmas sejam usadas como fontes de energia) e função energética do sistema nervoso central. Essas bebidas vão contribuir com o acúmulo de glicogênio e reconstrução do músculo.

Já os isotônicos (também chamados de bebidas esportivas) são bebidas cuja função é repor os sais perdidos pelo suor, por atletas ou praticantes de atividade física submetidos ao esforço físico intenso, que podem ser indicadas para consumo após 90 minutos de atividade. São bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos de rápida absorção, que recuperam os líquidos e eletrólitos perdidos através do suor durante a atividade física, fornecendo energia para os músculos e preservando suas reservas de carboidratos. Eles possuem formulação semelhante ao plasma sanguíneo, o que facilita a absorção. A água de coco, por exemplo, é considerada um isotônico natural, por ser rica em potássio e sódio.

As bebidas isotônicas possuem concentrações de eletrólitos semelhantes ao sangue humano, fazendo com que ocorra uma rápida absorção de líquido. O desequilíbrio dessa osmalidade plasmática leva a problemas no atleta, como câimbras e a desidratação propriamente dita. Já publiquei uma coluna aqui sobre associação do consumo de bebidas esportivas com saúde dentária! Fique ligado!

Por apresentar baixa quantidade de carboidratos (em torno de 8%) se comparado com outras bebidas (como os sucos e água de coco), não há sobrecarga do aparelho digestório. Além disso, os carboidratos fornecem energia para os músculos em exercício. Estas bebidas não apresentam cafeína em sua composição, já que essa substância possui ação diurética, efeito totalmente contrário dos que buscam os usuários das bebidas isotônicas.

Atenção: Não confunda repositores energéticos destinadas à prática esportiva com bebidas energéticas estimulantes, que contêm substâncias que agem no sistema nervoso central, como cafeína, ioimbina e glucoronolactona. Em doses elevadas, as bebidas estimulantes podem gerar nervosismo, ansiedade, insônia, tremores e até distúrbios neurológicos, da mesma forma que o excesso de café, guaraná etc. Os estimulantes, apesar de darem sensação de pique ao corpo,não devem ser usados como repositores energéticos. Na dúvida, consulte seu Nutricionista esportivo, ok?

*Nutricionista paulistana formada em 2001, Priscila Di Ciero é especialista em nutrição esportiva, com cursos de extensão em nutrição funcional, estética e suplementação. É membro do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Atualmente, presta consultoria a restaurantes, escolas e empresas, além de atender em consultório e, quando necessário, nas residências dos clientes.

Fonte: www.bahiarun.com.br

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Saúde & Bem Estar - NOTÍCIAS - É difícil, cansa, mas emagrece

Saúde & Bem Estar - NOTÍCIAS - É difícil, cansa, mas emagrece

Fonte: Revista Época-G1
É difícil, cansa, mas emagrece

Por que a malhação forte e rápida queima mais gordura do que exercícios amenos e demorados, embora gaste a mesma quantidade de energia
Francine Lima

Enquanto as academias de ginástica prometem resultados de capa de revista e as estatísticas de obesidade no planeta só crescem, a ciência tenta entender por que tanta gente malha, malha e não emagrece. Uma hipótese que tem recebido atenção dos especialistas é que talvez essas pessoas façam exercícios fáceis demais. Diversos estudos nos últimos anos sugerem que economizar na duração do exercício e apostar na intensidade pode ser mais eficiente do que o “devagar e sempre” recomendado pelos órgãos de saúde.

Entre as atividades físicas mais indicadas pelos médicos estão a caminhada, a corrida, a natação e a pedalada, classificadas como aeróbicas, por aumentar o uso de oxigênio na produção de energia. O que normalmente se diz é que, para emagrecer, é preciso fazer esses exercícios por mais de meia hora, pois só depois de uns 20 minutos o corpo passaria a usar a gordura como principal combustível. Mas essa convenção vem sendo contestada. O pesquisador Luiz Carlos Carnevali Jr., que acaba de lançar o livro Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, diz que essa é uma meia verdade. “Para usar mais gordura durante o exercício, é preciso um esforço prolongado”, diz ele. “Mas, se o esforço for suficientemente intenso, a gordura será usada do mesmo jeito, depois do exercício.” Carnevali sustenta que a prática frequente de esforço físico intenso produz alterações metabólicas que explicam essa transformação.

Patricia Stavis
SEM PARAR
Terezinha de Oliveira mostra, numa academia de São Paulo, os exercícios que a fizeram perder 13 quilos em dez semanas. Durante 30 minutos, ela intercalava exercícios aeróbicos, como a pedalada, com musculação e ginástica sem intervalos. "Era bem intenso", diz

Mesmo sem se debruçar sobre as explicações moleculares, um estudo publicado em 2008 na revista do Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura. Divididas aleatoriamente em três grupos, mulheres com obesidade abdominal (circunferência acima de 80 centímetros) fizeram caminhada ou corrida ao longo de 16 semanas. O primeiro grupo se exercitou cinco vezes por semana, com intensidade moderada, em sessões de aproximadamente uma hora. O segundo grupo se exercitou intensamente três vezes por semana, em sessões mais curtas, mas alcançando o mesmo gasto calórico do primeiro grupo (400 calorias) durante as sessões. O terceiro grupo não fez nada. No final, as mulheres que fizeram exercícios intensos tinham perdido muito mais gordura abdominal do que as que fizeram exercícios moderados pelo dobro do tempo (leia o quadro abaixo). A classificação de intenso ou moderado foi dada pela percepção de esforço das participantes no estudo. As mulheres do exercício moderado afirmavam estar ligeiramente cansadas no final da sessão, enquanto as do grupo da corrida puxada diziam estar cansadas ou muito cansadas. Se estivessem usando medidores de frequência cardíaca, o primeiro grupo estaria com batimentos entre 65% e 75% da capacidade máxima e o segundo mostraria batimentos acima de 85% da capacidade máxima.

Quando a intensidade é maior, a duração é inevitavelmente menor, pois os recursos orgânicos disponíveis para manter o esforço simplesmente se esgotam. E essa parece ser a vantagem de trocar a duração pela intensidade. Para o pesquisador Arthur Weltman, da Universidade de Virgínia, um dos responsáveis pelo estudo, a explicação para o efeito emagrecedor do exercício curto e intenso está no período de recuperação. “Não devemos levar em conta apenas as calorias efetivamente gastas durante o exercício”, diz Weltman. “Quando o exercício é intenso, o corpo precisa de muitas calorias para se recuperar. É nesse momento de recuperação que ele queima mais gordura.” Um dos responsáveis por isso parece ser o hormônio de crescimento, que estimula a queima de gordura e cuja produção é aumentada pelo esforço físico. Quanto mais intenso o exercício, mais hormônio do crescimento é liberado. Quando o exercício é moderado, quando não “perturba” o organismo, explica o pesquisador, a recuperação não requer tanta energia.

   Reprodução   Reprodução

Foi preciso que Terezinha de Jesus de Oliveira perturbasse muito seu sistema energético para perder 13 quilos em dez semanas. Até então, ela fazia ginástica leve, sem resultados. “Eu fazia as aulas sem suar muito. Se ficasse um pouco cansada, já estava bom”, diz. O quadro mudou quando um professor a convenceu a participar de um programa especial de emagrecimento. Ela teve de suar para valer em circuitos de 30 minutos (metade do que duravam as aulas que costumava frequentar) que intercalavam ciclos de 3 minutos de exercícios aeróbicos com musculação e ginástica. O revezamento mantinha a frequência cardíaca sempre alta. “Era corrido, rápido e intenso”, diz Terezinha. “Eu saía de lá achando que não voltaria, mas acabei gostando por causa dos resultados. Saí da zona de conforto.”

Alguns treinadores apostam no desconforto como parâmetro para suas aulas. Segundo o personal trainer José Alexandre s Filho, seus alunos frequentemente são levados a sentir “o coração batendo na traqueia”. “É assim que a gente prepara para uma oxigenação melhor”, diz José Alexandre. Para Julio Cezar Papeschi, dono de uma academia na Zona Norte de São Paulo, as pessoas às vezes vomitam de exaustão e, claro, nem todos se adaptam. Mas a ideia de perder o dobro do peso na metade do tempo tem apelo numa cidade onde sobram tentações calóricas e faltam horas nos dias de todo mundo. “Intensidade é a palavra do momento”, diz o empresário e professor de educação física. “Os alunos chegam aqui com uma cultura de pouco esforço, mas muitos mudam.”

Antes de se aventurar no mundo dos elevados batimentos cardíacos é necessário consultar um médico e avaliar, por meio de exames, o que sua saúde é capaz de suportar. O indicado é começar devagar e intensificar o treino algumas semanas depois, quando o corpo estiver condicionado. Carlos Eduardo Negrão, médico do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo e especialista em fisiologia do exercício, duvida que pacientes obesos aceitem exercícios mais difíceis. “Já é difícil fazê-los aderir ao exercício moderado”, diz ele. Até que novos estudos confirmem a eficácia do exercício intenso, ele prefere continuar usando os de longa duração com seus pacientes. Para Claudia Forjaz, professora da Escola de Educação Física da USP e responsável pela área de atividade física da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é provável que o treino intenso funcione para as pessoas saudáveis, mas é preciso cautela com quem sofre de pressão alta ou insuficiência cardíaca. “Ainda não sabemos o que acontece no longo prazo”, diz ela. “A ciência não estudou todos os riscos.”

quarta-feira, 13 de abril de 2011

OBESIDADE: DA ADOLESCÊNCIA À VIDA ADULTA |

OBESIDADE: DA ADOLESCÊNCIA À VIDA ADULTA |

OBESIDADE: DA ADOLESCÊNCIA À VIDA ADULTA

O excesso de peso e a obesidade resultam da interação entre diversos fatores, como genéticos, metabólicos, comportamentais e ambientais. Dados da World Health Organization (WHO) de 2010 afirmam que a obesidade representa grave problema de saúde pública, afetando tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Estudos epidemiológicos indicam que aproximadamente 65% da população dos Estados Unidos apresenta excesso de peso, sendo que 35% desses indivíduos são classificados como tendo risco de obesidade (25 ≤ IMC ≤ 30 kg.m-2) e 30% são considerados obesos (IMC ≥ 30 kg.m-2).

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos. Neste período, a prevalência de excesso de peso (IMC ≥ 25 kg.m-2) na população adolescente brasileira passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e 7,6% para 19% para o sexo feminino. Já os casos de obesidade (IMC ≥ 30 kg.m-2) entre adolescentes passaram de 0,4% para 5,9% no sexo masculino, e de 0,7% para 4,0% no sexo feminino. Este quadro é extremamente preocupante, pois estima-se que indivíduos obesos apresentam aumento de 50% a 100% do risco de mortalidade, fato explicado pela associação entre excesso de peso e gordura abdominal com doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e certos tipos de câncer.

No Brasil, vários estudos de base populacional têm mostrado que fatores sócio-demográficos e comportamentais estão associados ao aumento do peso corporal. Entretanto, ainda existem poucos estudos acerca do papel desses determinantes na distribuição da gordura. Em geral, os riscos de desenvolver obesidade abdominal aumentam com a idade e diminuem com a maior escolaridade. Adicionalmente, observa-se associação entre obesidade abdominal e menopausa, tornando-se primordial o desenvolvimento de terapias, tanto relacionadas a mudança de comportamento como farmacológicas, em especial na adolescência, visando reduzir o impacto do envelhecimento no desenvolvimento de obesidade e doenças a ela associadas.

O tratamento interdisciplinar para adolescentes obesos, sob a direção da Profa Dra. Ana Dâmaso, que vem sendo desenvolvido na UNIFESP, tem se mostrado eficiente na redução da prevalência da síndrome metabólica, da esteatose hepática não alcoólica (acúmulo de gordura no fígado) e da compulsão alimentar, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida de adolescentes obesos.
O tratamento interdisciplinar é composto por profissionais de diferentes formações - médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos e psicólogos - a fim de modificar de maneira mais ampla o estilo de vida destes indivíduos, acostumados a ficar sentados assistindo televisão e comendo.

Frente aos efeitos benéficos observados por este tratamento interdisciplinar, a mudança do estilo de vida desde a adolescência demonstra suma importância para uma vida adulta e para o envelhecimento saudável, sem presença de doenças decorrentes da obesidade e/ou do estilo de vida sedentário.

Digno de nota, a mudança do estilo de vida, não somente pelos adolescentes, mas sim por toda a família, é necessária para que todos os efeitos benéficos impostos por tal estratégia sejam efetivamente duradouros e bem sucedidos.


Referências:

World Health Organization. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. 2010.

Hedley AA, Ogden CL, Johnson CL, Carroll MD, Curtin LR, Flegal KM. Prevalence of overweight and obesity among US children, adolescents, and adults, 1999-2002. JAMA. 2004 Jun 16;291(23):2847-50.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?i.... 2010.

Ryan DH, Kushner R. The state of obesity and obesity research. JAMA. 2010 Oct 27;304(16):1835-6.

Ronque ERV, Cyrino ES, Dórea VR, Serassuelo Júnior H, Galdi EHG, Arruda M. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de alto nível socioeconômico em Londrina, Paraná, Brasil. Rev. Nutr. 2005 Dec; 18(6): 709-717.

Campos LA, Leite AJM, Almeida PC. Nível socioeconômico e sua influência sobre a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares adolescentes do município de Fortaleza. Rev. Nutr. 2006, vol.19, n.5, pp. 531-538.

Caranti DA, de Mello MT, Prado WL, Tock L, Siqueira KO, de Piano A, Lofrano MC, Cristofalo DM, Lederman H, Tufik S, Dâmaso AR. Short- and long-term beneficial effects of a multidisciplinary therapy for the control of metabolic syndrome in obese adolescents. Metabolism (9):1293-300. 2007.

Caranti DA, Lazzer S, Dâmaso AR, Agosti F, Zennaro R, de Mello MT, Tufik S, Sartorio A. Prevalence and risk factors of metabolic syndrome in Brazilian and Italian obese adolescents: a comparison study. Int J Clin Pract (10):1526-32. 2008.

Carnier J, Lofrano MC, Prado WL, Caranti DA, de Piano A, Tock L, do Nascimento CM, Oyama LM, Mello MT, Tufik S, Dâmaso AR. Hormonal alteration in obese adolescents with eating disorder: effects of multidisciplinary therapy. Horm Res 70(2):79-84. 2008

Carnier J, de Piano A, de Lima Sanches P, Tock L, do Nascimento CM, Oyama LM, Corrêa FA, Ernandes RH, Lederman H, de Mello MT, Tufik S, Dâmaso AR. The role of orexigenic and anorexigenic factors in an interdisciplinary weight loss therapy for obese adolescents with symptoms of eating disorders. Int J Clin Pract. 2010 May;64(6):784-90.

De Lima Sanches P, de Mello MT, Elias N, Fonseca FA, de Piano A, Carnier J, Oyama LM, Tock L, Tufik S, Dâmaso AR. Improvement in HOMA-IR is an independent predictor of reduced carotid intima-media thickness in obese adolescents participating in an interdisciplinary weight-loss program. Hypertens Res. 2011 Feb;34(2):232-8.

De Piano A, Prado WL, Caranti DA, Siqueira KO, Stella SG, Lofrano M, Tock L,Cristofalo DM, Lederman H, Tufik S, de Mello MT, Dâmaso AR. Metabolic and nutritional profile of obese adolescents with nonalcoholic fatty liver disease. J Pediatr Gastroenterol Nutr 44(4):446-52. 2007.

Lira FS, Rosa JC, Dos Santos RV, Venancio DP, Carnier J, Sanches Pde L, do Nascimento CM, de Piano A, Tock L, Tufik S, de Mello MT, Dâmaso AR, Oyama LM. Visceral fat decreased by long-term interdisciplinary lifestyle therapy correlated positively with interleukin-6 and tumor necrosis factor-α and negatively with adiponectin levels in obese adolescents. Metabolism. 2011 Mar;60(3):359-65.

terça-feira, 12 de abril de 2011

SÓ MUDA O ENDEREÇO.


SÓ MUDA O ENDEREÇO.

A  cidade o país e até mesmo o mundo em que vivemos é regado de aproveitadores.
Seja no troco do cafezinho, na moeda que não lhe foi repassada, na quantidade exata de uma embalagem, na fila de banco, nas tarifas escondidas nas entrelinhas do contrato, aqui e em qualquer lugar do mundo existe, mas no Brasil há sempre o exagero. Não é por acaso que temos Itú, a cidade dos exageros, mas em todas as cidades há o adjetivo de Itú embutido em suas “entrelinhas”.
Na ordem política existem os papagaios de pirata, um vereador ou um deputado lança a obra (super faturada), diga-se de passagem, e o outro entra no barco, sem ter nada com o projeto somente para sair “bem” na foto. Que lindo, esse é o Brasil, esse é o seu município.
Existem pessoas que nasceram para brilhar, e outras que nasceram para ofuscar. E, na onda do “eu também quero aparecer” chegar ao ponto do ridículo não tem a mínima importância, e assim são usados meios e mecanismos baratos onde a valorização da vida e outros valores morais são deixados para segundo plano, pois o “legal” é aparecer.
Vejo aqui em minha cidade, a imoralidade do ato de infringir princípios para somente estar na pauta. Traduzindo:
Se, no afã de tentar melhorar algo ele se estraga ninguém tem o “dom” de pedir desculpas e voltar atrás, permanecem errando, mas não dão o braço a torcer. E é no erro que o papagaio de pirata entra, pois a questão é estar na pauta, aparecer na foto e outras gírias que são até formais demais pro texto.
O meio político poderia ser melhor sem essa prole de aproveitadores, pessoas do contra, que são contra a tudo e a todos, são de oposição, e, que se opõem até à seus princípios e ou os princípios do seu partido somente para levar adiante o “estar na pauta”.
Gostar-me-ia, de poder ver alguém na pauta com belos projetos, coisas realmente importantes dentro do contexto de cada município, sim, pois cada local tem suas particularidades e necessidades, mas vejo alguns políticos locais que pegam o bonde andando, não criam nada, e só sabem criticar o que está sendo feito ou o que será criado, e não se preocupa com a sua cria, pois não existe.
Depois de inúmeros acidentes, manchetes e sensacionalismo têm sempre aquele vereador que quer uma estátua ao lado do semáforo que “ele” pediu pra instalar.
Depois das enchentes levarem e lavarem a alma do eleitor  há o vereador que quer a foto no jornal depois das obras de contenção.
Também há aqueles que “gritam aos montes” que as melhorias virão, mas que ao passo de cada eleição se lembram dos problemas e voltam a ser eleitos sem ao menos resolvê-los de outrora.
É de contar nos dedos os vereadores e deputados que trabalham quietos, se enchem de projetos, realizam melhorias e não fazem alardes disso, pois na verdade estão sendo pagos pra isso, nós pagamos pra isso, o que seria se todas as pessoas que são pagas pra executarem as suas tarefas dissessem ao mundo o que fizeram, seria o caos da comunicação mundial? E se a cada benfeitoria aparecessem dois ou mais papagaios de pirata?
Estamos numa época em que levar vantagem virou moda, e é motivo de lisonjeio. Acorda Brasil, revejam os seus votos e procure riscar da sua lista de pretendentes ao seu voto, os papagaios de pirata, que só querem estar na pauta e pra isso sacaneiam a lisura, a honra e a moralidade dos princípios.
Ed Carlos-Personal trainer
Votuporanga-SP

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO