terça-feira, 18 de novembro de 2014

Volume ou intensidade? Quais os benefícios individuais de ambas?


Quando escolhemos sair da inatividade, todos pensamos que é só "mexer-se" e já está de bom tamanho, à principio pode ser de suma importância, mas logo em seguida o "mexer-se" será pouco proveitoso.
Geralmente ao sair de um período de destreinamento começamos uma atividade dando prioridade ao volume de treino, seja ele na forma aeróbia ou anaeróbia, ou seja, desde a caminhada ou atividades na sala de musculação buscamos o volume de treino no intuito de uma melhor adaptação músculo-esquelética e recondicionamento físico.
Esse período é muito específico, certamente aparecerão as dores musculares, mesmo no volume baixo, a adaptação e o respeito aos limites individuais devem ser mantidos, cada resposta é individual, vemos isto desde o treinamento em duplas até o treinamento em grupo, cada um responderá de uma forma diferente ao treino imposto, mesmo não havendo diferenças sexuais e de idade entre elas.
Assim, um maior tempo de treino caracterizado por volume alto de treino tende a predominar nesse período de adaptação, aos poucos a intensidade começa a tomar predominância, principalmente se o objetivo for direcionado a hipertrofia (força máxima, rápida ou de potência) e na parte aeróbia velocidade, velocidade de reação e etc.
Se iniciamos uma atividade priorizando o volume, e depois de uma certa adaptação buscar a intensidade seria primordial e coerente parece ser o óbvio, mas nem sempre podemos ter isso como unanimidade, daí temos a importância do treinador do grupo ou personal trainer afim de detectar a melhor forma para sua individualidade. Cada individuo assimila diferentemente a cada estímulo de adaptação, sobrecargas e adaptações subsequentes, portanto o incremento de intensidade seria mais seguro deixar a cargo de um profissional que o avaliará de forma progressiva e direcionada a cada objetivo.
Equilibrar o volume e a intensidade sempre foi objetivo em qualquer atividade física, haverá sempre alguém o estimulando a aumentar a intensidade tentando lhe convencer de que é a melhor forma de treinar e buscar o seu objetivo, mas tão logo você busque isso intensamente de uma maneira progressiva haverá um platô, onde você poderá estagnar e não mais progredir, aí as formas ondulatórias orientadas por um profissional poderá corrigir a sua pressa e o objetivo tão longínquo fluirá.
Para se ter uma ideia, uma das formas de treinamento mais estudadas e realizadas nos dias de hoje é o treino até a falha concêntrica, esse tipo de treino tem prevalência em volume de treinamento e não na intensidade, sendo assim, nem todo bom resultado parte de intensidade, o equilíbrio dos dois fluirá de maneira harmoniosa em qualquer objetivo específico.
Certas tendencias e maneiras de treinamento individualizarão ou ao volume ou a intensidade, certamente a cadência seria muito mais proveitosa, porém esse equilíbrio se encontra com uma boa orientação, se aventurar nelas pode ser pretensioso e perigoso.
A biologia se faz presente em algumas atividades, nem sempre priorizar a intensidade com uma idade mais avançada será benéfico, ao avanço da idade as fibras de contração rápida vão se deteriorando ou se convertendo em fibras de resistência, seria interessante direcionar a atividade com foco no volume? Outra dúvida que é muito individual, deixe isso a cargo do "olho clínico" do seu professor, ele lhe dirá de fato uma via segura e concreta.

BONS TREINOS!


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Exercício com peso próprio será a grande onda fitness do próximo ano.

Exercício com peso próprio será a grande onda fitness do próximo ano


MATÉRIA PUBLICADA PELO SITE UAI

Flexões, barras, pranchas, lunges e agachamentos. No próximo ano, os halteres e as caneleiras permanecerão no chão, e a malhação se parecerá muito mais com as acrobacias de ginastas em barras, argolas e traves. A principal tendência fitness eleita por quase 3.500 profissionais de saúde e bem-estar de diversos países, inclusive o Brasil, para 2015 é o treinamento de peso corporal — ou body weight training, em inglês. 


Feita pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte, a pesquisa foi publicada na edição deste mês do ACSM’s Health & Fitness Journal e aponta o retorno de uma prática esportiva de execução simples e com resultados reais, com exercícios que podem ser realizados por qualquer pessoa, mesmo aquelas que não têm aptidões motoras, de força ou flexibilidade abrangente.

Esse tipo de treinamento vem do treino funcional, também presente no ranking dos 10 principais programas fitness para o próximo ano. Segundo o professor de educação física e personal trainer Rafael Albuquerque, ainda nessa linha e em crescente popularidade estão os grupos de street workout. “São exercícios voltados para atividades de calistenia feitos só com o peso corporal, como subir em barras e paralelas. Lembra muito os movimentos da ginástica artística”, detalha. Ele garante que a modalidade também é tendência no Brasil e lembra práticas como o pole-dance. “Muitas vezes, não é vista como atividade física, mas usa-se bastante força para as manobras e a dança recorrendo apenas ao peso corporal.”

A calistenia foi criada com o objetivo de promover a saúde e a aptidão física em pessoas que não são atletas. A ginástica.

de academia, localizada e aeróbica, pode ser vista como uma neta da calistenia, pois foi fundamentada nos movimentos mais populares da vovó esportiva. “Não é nenhuma surpresa ver o treinamento de peso corporal chegando ao primeiro lugar. Esses tipos de exercícios têm o benefício de exigir pouco ou nenhum equipamento e são incorporados em muitos programas de fitness que estão populares atualmente”, comenta o principal autor da pesquisa, Walter R. Thompson.

Ele conta que alguns dos entrevistados argumentam que a economia influencia o resultado do ranking, fazendo com que os programas de treinamento que exigem equipamentos caros ou instrução técnica sejam preteridos devido ao alto custo. “Pilates, ciclismo indoor, bola de estabilidade ou treino de equilíbrio (balance) não apareceram na lista das 20 maiores tendências, por exemplo”, enumera Thompson. Segundo ele, o resultado também apoia a teoria de que essas eram modas e não tendências. “A zumba, o ciclismo indoor e o pilates tiveram seu prazo útil”, sentencia.

Reinvenções

Na opinião de Yves Vanlandewijck, professor da Faculdade de Cinesiologia e Ciências da Reabilitação e diretor do programa da Câmara de Educação Erasmus Mundus em Atividade Física Adaptada, de Leuven, na Bélgica, algumas modalidades precisam ser reinventadas para sobreviver. A ioga — em quinto lugar no ranking — seria uma das poucas que têm essa propriedade e consegue se diferenciar em modalidades para chegar a todos os tipos de público e objetivos.

“Não me surpreende que o treinamento intervalado de alta intensidade foi ultrapassado pelo treinamento de peso corporal depois da pesquisa do ano passado. Houve muitos relatos acerca das taxas elevadas de lesões com exercícios de alta intensidade em comparação com os de intensidade moderada. Isso provavelmente desencoraja algumas pessoas.” Já a presença na lista dos programas de exercícios especializados para adultos mais velhos é explicada também pela aparente força e popularidade dos treinos funcionais. “Isso pode estar relacionado ao envelhecimento das populações. O treinamento funcional é muitas vezes usado com populações idosas para aumentar a força e a resistência.” 

Desempenho e aparência

“É um pouco surpreendente que as três tendências de fitness mais fortes para 2015 pareçam se concentrar no desempenho e na aparência, considerando que escolhas de vida atualmente são uma forte aposta da saúde. As principais apostas podem ter como causa o fato de que cerca de 50% dos entrevistados tinham 34 anos de idade ou menos e, por esse motivo, podem ter mais interesse nesses dois quesitos. Essa avaliação também pode ter mais aplicação para alguns locais do mundo do que para outros.”

Matéria publicada pelo site UAI

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