quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Como cuidar da pele através da alimentação

Como cuidar da pele através da alimentação

O verão já chegou. Com ele aumenta a frequência da população nas praias e nos clubes, cada vez mais expostos ao sol e seus raios ultravioletas (UV). Já conhecemos os efeitos danosos dos raios UV, entre eles o câncer de pele que tem sido tão falado. Mas o que poucos sabem é que a alimentação pode nos trazer uma proteção contra esse efeito danoso. Não só retardando um possível câncer de pele, como também evitando o envelhecimento precoce ocasionado pela exposição excessiva da pele ao sol (raios UV).
A pele, como qualquer outro tecido, precisa receber nutrientes em quantidade adequada. Porém é muito mais beneficiada dos antioxidantes que consumimos. Mas por quê isso acontece? Os antioxidantes possuem a capacidade de diminuir o efeito lesivo dos radicais livres (substâncias que agridem a célula e o tecido) que são produzidos quando o tecido encontra-se sobre algum tipo de estresse. Assim, substâncias como os carotenoides, os polifenóis, a vitamina C e a vitamina E, além de alguns fitoterápicos, são compostos importantes para manter a saúde da pele que está sempre exposta ao sol, pois são capazes de sequestrar os radicais livres (que causam danos celulares). Vamos conhecer melhor cada uma dessas substâncias?
  • Carotenoides: presente em alimentos como cenoura, mamão, melancia e tomate. Porém, para aumentar a sua disponibilidade, é importante que esteja associado à uma fonte lipídica (azeite de oliva, por exemplo). Isso porque trata-se de compostos lipossolúveis e são absorvidos da mesma maneira que os lipídios da dieta. Os carotenoides compreende os seguintes grupos: betacaroteno, bixina, capsantina, capsorrubina, criptoxantina, crocina, licopenona, luteína, violaxantina, zeaxantina. E tem as seguintes fontes alimentares: manga, urucum, pimenta vermelha, milho, páprica, açafrão e gema do ovo.
  • Vitamina E: é uma vitamina de que dificulta o ataque dos radicais livres às estruturas celulares, inibindo assim os danos oxidativos. Trata-se de uma vitamina bastante utilizada na prevenção de envelhecimento precoce por exposição ao sol. As fontes de vitamina E são: óleos vegetais, nozes, castanhas, folhas verde-escuras, semente de girassol, ovos, manteiga, fígado e outros.
  • Vitamina C: a exposição ao sol desestrutura as fibras de colágeno, e esta é uma vitamina importante, inclusive, para a formação do colágeno, que dá estrutura e firmeza à pele. Além disso, a vitamina C auxilia na captação de Ferro e por ser um composto antioxidante, contribui para diminuir os processos oxidativos do nosso organismo. As frutas com maior teor de vitamina C são o camu camu, acerola, laranja, mamão, goiaba e outras.
  • Flavonoides: além de atuar como antioxidantes, ainda possuem ação anticarcinogênica, quimioprotetora e anti-inflamatória. São alimentos ricos em flavonóides: cacau; chá verde; romã e outros.
  • Ômega 3: após a exposição prolongada ao sol, o ômega é um importante coadjuvante na alimentação para aliviar sintomas como eritema, edema e calor, tendo em vista que a sua ação é anti-inflamatória e ele atuaria amenizando estes sintomas.  Fontes: linhaça, chia e peixe (cavalinha, arenque, salmão, atum e sardinha – são alguns).
E então, pronta para encarar o verão, melhorar a sua alimentação e ainda por cima proteger a sua pele? Mas antes de colocar o biquini, o protetor solar, pegar a canga e ir para a praia ou para o clube, lembre-se que o acompanhamento de um profissional capacitado (NUTRICIONISTA) é MUITO importante. Somente este profissional poderá dizer o que é melhor para você.
Bom Verão a Todos!
FONTE:
http://www.anutricionista.com/como-cuidar-da-pele-atraves-da-alimentacao.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pesquisa facilita diagnóstico de doença que causa fraqueza muscular.



MATÉRIA PUBLICADA EM ISAÚDE.NET

diagnostico
A miastenia grave é uma doença autoimune na qual o organismo do paciente produz anticorpos que atacam o próprio corpo. 

O pesquisador da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) João Aris Kouyoumdjian, em parceria com cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, vem realizando desde 2006 uma série de estudos com o objetivo de facilitar o diagnóstico da miastenia grave, doença neuromuscular que causa fraqueza oscilante dos músculos voluntários.

Os resultados mais recentes serão publicados na próxima edição da revista Muscle & Nerve, com destaque no editorial. O dados já estão disponíveis para consulta pela internet.A miastenia grave é considerada uma doença autoimune, na qual o próprio organismo do paciente produz anticorpos que atacam receptores localizados na junção neuromuscular, prejudicando a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos.

Embora não existam dados precisos no Brasil, estima-se que a incidência esteja entre 6 e 11 pessoas afetadas por milhão por ano. Dependendo da gravidade e da região acometida, podem ocorrer queda das pálpebras, visão dupla, queda da cabeça, fraqueza em membros superiores e inferiores e dificuldade para mastigação, deglutição e até de respiração.

Os sintomas podem ser sutis e muito variáveis, o que dificulta o diagnóstico, principalmente nas formas oculares. A principal característica da doença é que a fraqueza muscular oscila durante o dia e aumenta à medida que os pacientes se movimentam.

Pesquisa

Por meio de uma técnica conhecida como eletromiografia de fibra única, portadores de miastenia grave atendidos no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital de Base e voluntários saudáveis estão sendo avaliados no Laboratório de Investigação Neuromuscular da Famerp.

Kouyoumdjian introduziu o método no país em 2006, após aprendê-lo com seu desenvolvedor, o neurofisiologista Erik Stålberg, durante especialização na Universidade de Uppsala.

" O exame consiste em introduzir um eletrodo semelhante a uma agulha de acupuntura no músculo. À medida que o paciente faz movimentos, o aparelho registra as contrações de uma única fibra muscular" , explicou Kouyoumdjian.

Ao comparar os registros na tela do aparelho, acrescentou, é possível medir a variação do tempo de contração de uma fibra muscular em relação à outra - medida denominada jitter.

Em pessoas saudáveis, o jitter dura entre 35 e 40 microssegundos, dependendo do músculo analisado. Já em pacientes com doenças neuromusculares, o jitter pode atingir valores tão elevados como 100 ou 150 microssegundos.

O equipamento capaz de fazer essas análises, único no Brasil até então, foi adquirido em 2009 por meio de um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP.

" Trata-se de um eletromiógrafo comum, mas com um software que permite fazer o exame de eletromiografia de fibra única, mais sensível para diagnosticar a miastenia grave" , disse Kouyoumdjian.

Outra novidade, acrescentou, é que os eletrodos de registro usados na pesquisa são todos concêntricos descartáveis, o que não ocorria anteriormente.

Publicações de resultados

Como o método ainda era inédito no país, o primeiro passo foi estabelecer valores de referência para determinar o limite de normalidade para o jitter. Para isso o pesquisador avaliou as contrações musculares de pessoas saudáveis.

" Estudamos, até o momento, os três músculos mais usados no diagnóstico de miastenia: antebraço (Extensor Digitorum), olhos (Orbicularis Oculi) e testa (Frontalis). Hoje, diversos países usam nossos valores de referência. Com essa metodologia conseguimos acertar o diagnóstico em 95% dos casos" , disse Kouyoumdjian.

A pesquisa mais recente, que analisou as contrações do músculo Frontalis de 20 voluntários saudáveis, além da publicação na Muscle & Nerve, foi premiada no 59º Annual Meeting da American Association of Neuromuscular and Electrodiagnostic Medicine (AANEM), realizado em Orlando, nos Estados Unidos, em outubro.

Outros cinco artigos já foram publicados por Kouyoumdjian, em parceria com Stålberg, nas revistas Muscle & Nerve, Clinical Neurophysiology e Arquivos de Neuro-Psiquiatria . Um deles traz dados de 20 portadores de miastenia grave atendidos no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital de Base da Famerp. 

http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/24354-pesquisa-facilita-diagnostico-de-doenca-que-causa-fraqueza-muscular
Matéria publicada em Isaúde.net

BOA LEITURA!

CARO VISITANTE, ESPERO QUE GOSTE DOS ARTIGOS RELACIONADOS A ATIVIDADE FÍSICA E FISIOLOGIA DE MANEIRA GERAL, FORTE ABRAÇO